segunda-feira, 17 de março de 2014
Coitadas das crianças
As autoridades da Arábia Saudita anunciaram que se preparam para banir 50 nomes próprios, que futuramente os pais daquele país islâmico não poderão dar aos seus filhos. Entre estes encontram-se Alice, Elaine, Linda ou Sandy, que contrariam a rígida ordem religiosa do país. Com razões mais ou menos obscuras, há nomes que vão contra a restrita interpretação do Corão, o livro sagrado dos muçulmanos, praticada naquele país árabe. Assim Abdul Nasi, que significa "adorador do profeta", passa a ser proibido, pois "apenas Deus pode ser adorado". Entre outros que deixam também de ser permitidos esto Malika (rainha) ou Amir (príncipe), pois podem ser considerados uma usurpação dos títulos reais, uma instituição muito venerada na Arábia Saudita.
Mas não é apenas nestes países com pancada religiosa ou de outra natureza que se verificam estes problemas com os nomes das criancinhas. Os neo-zelandeses, por exemplo, e talvez por causa do isolamento geográfico a que estão sujeitos que os leva a ser extravagantes, baniram nomes como "4Real", "Lucifer" ou "Anal", usados por pais malandrecos que aproveitaram o vazio legal que existia no país quanto à atribução de nomes. Em 1996 na Suécia, uma casal decidiu chamar ao seu recém-nascido "Brfxxccxxmnpcccclllmmnprxvclmnckssqlbb11116", como forma de protesto contra às regras para dar nomes aos bebés - aquele nome todo pronuncia-se apenas "Albin". Outros nomes proibidos na Suécia incluem IKEA e Metallica. No México entre os nomes banidos recentemente está, por exemplo, "Burguer King", e no Brasil a lista é interminável, mas com uma diferença: não existem nomes banidos.
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