terça-feira, 17 de setembro de 2013

Na terra onde fores viver, faz como vires fazer


O Governo do Quebec, no Canadá, aprovou uma lei que proíbe o uso de símbolos religiosos em instituições públicas, uma medida semelhante ao secularism turco, que separa a religião do estado com um rigor extremo, de modo a que não fiquem dúvidas de que a prática religiosa deve ser feita na igreja, na mesquite, na sinagoga e na pqp. O executivo quebequense quer assim proteger a identidade individual dos seus 8 milhões de habitantes, procurando assim deter os atritos causados pelas crescentes minorias religiosas, fruto da massiva imigração de países do médio-oriente, e manter a harmonia e não dar força ao minoritário Parti Quebecois (PQ), que defende a criação de um estado francófono independente do Canadá, com capital em Montreal. Esta lei implica que não são permitidos crucifixos, véus, turbantes ou outros sinais que identifiquem a crença de cada um em escolas, hospitais, edifícios governamentais e outros espaços públicos. Claro que quem não achou piada nenhuma a isto foram os muçulmanos, judeus e outros que tais, que fazem questão de ostentar a sua religião, muitas vezes como forma de intimidar quem se está nas tintas para as religiões. É preciso ter muita lata para exigir que num país ocidental e civilizado como o Canadá, onde há um democracia e não vigora a "sharia", nem manda o Papa, os estrangeiros que este país acolhe queiram impôr os seus costumes. Meus amigos, sois livres de usar os vossos hijab, burquas, hikabs, najibs, yarmulukes e outras variedades de toalhas na tola lá nos vossos países. No país que escolheram para trabalhar a procurar uma vida melhor - se foi para isso que partiram para longe do vosso camelo de estimação - respeitem a História e a cultura do vosso local de acolhimento. Não tentem mudar o mundo, e deixem antes que o munde vos mude.

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