terça-feira, 6 de agosto de 2013
Gemendo em nome da ciência
É daqueles que pensa que resolver puzzles como o Sudoku são benéficos para a mente, e ajudam a adquirir maior elasticidade cerebral? Saiba que existe uma receita mais eficaz, e ainda por cima mais divertida: orgasmos. Isso mesmo, e quem o garante é o professor Barry Komisaruk, da Universidade de New Jersey, que se dedicou ao assunto durante grande parte da sua carreira científica. O académico de 72 anos estuda desde os anos 60 o efeito do clímax sexual no córtex cerebral feminino. Pode parecer uma boa desculpa para o sacana do velhote andar a mexer nas meninas, mas se foi essa a intenção, teve um longo caminho pela frente; as primeiras experiências foram feitas com ratos, e Komisaruk só passou às mulheres propriamente ditas nos anos 80. Provavelmente quando estas tiveram a certeza de que era tudo em nome da ciência, e não uma desculpa esfarrapada para a pouca-vergonha. Assim o doutro concluíu que um orgasmo provoca um fluxo intenso de corrente sanguínea ao cérebro, levando a si todos os nutrientes. Enquanto os exercícios mentais aumentam a actividade cerebral em regiões localizadas, o prazer sexual chega à totalidade do orgão. É uma festa com foguetes e tudo! Contudo Komisaruk diz ter muito ainda que aprender quanto aos efeitos do prazer sexual: "Sabemos muito pouco sobre o assunto. Que partes do cérebro produzem o prazer mais intenso? E como o podemos usar em nosso benefício? Poderão ajudar a tartar problemas como a depressão, a dependência de drogas ou a dor crónica?". O doutor promote continuar a investigar, enquanto mede a intensidade do prazer feminino com o seu orgasmómetro. Voluntárias?
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