sábado, 1 de junho de 2013
Posso ir para casa? É que estou a morrer...
Quem nunca acordou sem vontade nenhuma de ir trabalhar, e pensou arranjar um atestado para ficar em casa? Em Macau conhecemos muitos casos de “preguicite”, mas nenhum como o de uma professora da Florida que levou o ócio longe demais. Ashley Barker (na imagem), uma professora primária de Polk County, convenceu a administração da sua escola que ela e o seu pai sofriam de uma doença terminal, e por isso “estavam a morrer”. A docente foi mesmo convincente, e durante mais de um ano os responsáveis da Escola Primária de Laurel deixaram-na faltar e sair mais cedo com frequência. Durante o mesmo período a professora mandou para o estabelecimento de ensino 120 (!) e-mails dando conta do seu estado de saúde e o do seu pai, chegando a elaborar detalhes angustiantes sobre a sua doença – sem que contudo especificasse que doença era essa exactamente. Quando foi descoberta, tanto pais como a directoria da escola ficaram perplexos (talvez preocupados com a sua integridade mental), e a brincadeira deu direito a despedimento por justa causa. Quando lhe perguntaram o que andou a fazer durante o tempo que lhe deram dispensa, Barker respondeu simplesmente que “ficou em casa”. Apesar das evidências, a professora recorreu da decisão que a mandou para casa de vez, e quer o emprego de volta. Desta vez promete que não volta a morrer?
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