sábado, 1 de junho de 2013
É amor, meninos!
Di Stefano foi recentemente notícia quando anunciou os seus planos em contraír matrimónio. A antiga glória do Real Madrid, actualmente com 86 anos, está noivo de Gina González, cinquenta anos mais nova. Até aqui tudo mais ou menos normal, mas os cinco filhos do ancião não aprovam a relação e muito menos o casamentos, temendo que assim a jovem noiva esteja a dar o “golpe do baú”. Os herdeiros de Di Stefano foram mesmo ao ponto de no mês passado requererem em tribunal a incapacidade do pai, alegando com isso estar a “protegê-lo”, e que tem o dever de cuidar dele “em todas as áreas da sua vida”. Quem não está nada contente com as alegações é Gina, claro, que em entrevista ao El País acusou os futuros enteados (mais velhos que ela, claro) de estarem a manter o noivo numa espécie de cativeiro. Di Stéfano não tem atendido o telefone, nem aos amigos, e a sua ausência tem-se notado no Santiago Bernabéu, onde era presença assídua nos jogos do Real Madrid. Gina diz que os filhos montaram uma cerrada vigilência ao pai, e que tomam turnos para o acompanhar 24 horas por dia. Os filhos negam tudo, dizem que Gina é uma pêga e que só está interessada no dinheiro, uma vez que nunca foi vista a cuidar do decano. Di Stéfano está para o Real Madrid como Eusébio está para o Benfica em termos de simbolismo, mas com resultados mais lucrativos, que lhe conferem quase um estatuto de “marca”. Presidente honorário do clube merengue, Di Stéfano gera receitas graças a um vasto património desportivo, entre taças e camisolas, e recebe em troca 180 mil euros por ano. Que golpe tão mal dado, ó Gina. Pelo menos podias mudar as fraldas ao velhinho de quando em vez.
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