sábado, 18 de maio de 2013

Jorge Videla foi-se...ou foice


Morreu Jorge Videla, o déspota que entre 1975 e 1981 presidiu a Argentina com mão de ferro, conduzindo a sangrenta “Guerra suja”, que levou à detenção, tortura e assassinato de milhares de argentinos suspeitos de simpatizarem com a ideologia comunista. Um dos fantoches da conspiração da CIA americana para combater uma eventual propagação do comunismo de influência soviete durante o auge da Guerra Fria, Videla encontrava-se a cumprir prisão perpétua desde 2006 acusado de 66 assassinatos e 306 raptos, depois de um curto período de imprisionamento entre 1995 e 2000. O ano passado foi-lhe acrescentada uma pena de 50 anos por “desaparecimento de menores”. Videla, de 87 anos, sentiu-se mal na sua cela na noite de quarta-feira, recusando-se a comer, e foi encontrado morto na manhã de quinta. Uma redenção que chega tarde para milhares de famílias que viram os seus familiares “evaporar-se” às mãos dos cães de fila deste sangrento ditador.

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