Arrancou este fim-de-semana a Liga de Elite, a divisão principal do futebol de Macau. Na sexta-feira o Benfica estreou-se com uma goleada por 5-0 frente ao Lam Ieng, e é o primeiro líder da prova. Os golos foram todos obtidos no segundo tempo, com Jardel a bisar, e depois do Lam Ieng ter ficado reduzido a dez unidades a 20 minutos do fim, tudo se tornou mais fácil para os encarnados, cpm Edgar Teixeira, Pio Júnior e Filipe Duarte a darem mais colorido ao marcador. Uma estreia promissora do Benfica de Bruno Álvares, que assumiu as funções de treinador principal depois da demissão do mítico Rui Cardoso poucos dias antes do início do campeonato.
No Sábado mais dois jogos, e o primeiro caso. A Polícia empatou a uma bola com o recém-promovido Chao Pak Kei, mas estes alinharam durante dois minutos com quatro estrangeiros, quando os regulamentos permitem apenas 3 não-residentes em campo. O treinador do CPK - que se calhar não sabe contar - apercebeu-se do erro tarde demais, e a sua equipa pode perder agora o jogo na secretaria por 0-3. Uma evidência de que o futebol no território ainda se pauta pelo amadorismo. No outro jogo da tarde o Ka I iniciou a defesa do título com uma bitória difícil frente aos sub-23 da AFM. Os golos surgiram apenas na segunda parte por Nicholas Torrão, o segundo no último minuto de grande penalidade.
No Domingo duas vitórias dos favooritos pela margem mínima. O Lam Pak, este ano reforçado com um contigente brasileiro, derrotou o combativo Kuan Tai por uma bola a zero. William Gomes apontou o golo da vitória logo no quarto minuto de jogo, mas ao contrário do que este sinal indicava, a equipa de João Rosa vendeu cara a derrota. A seguir entrou em campo o Monte Carlo, aparentemente menos forte que em épocas anteriores, que viu-se e desejou-se para bater o recém-promovido Kei Lun. O único golo do encontro foi obtido pelo chinês (coisa rara nesta jornada inaugural) Lei Ka Im, aos 75 minutos.
Os jogos foram todos disputados no campo da Universidade de Ciência e Tecnologia. Não digo no "relvado" porque dificilmente o estado do terreno pode ser considerado como tal. É caso para perguntar: será que o Estádio de Macau só serve para organizar festarolas e cantoria?
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