quarta-feira, 18 de maio de 2011

This is not a flash-mob


1) O que acotneceu ontem à tarde em Macau em frente à CTM não foi flash-mob, não foi arte, não foi coisa nenhuma. Foi uma parvoíce. Gostava imenso de assistir ou até participar numa flash-mob em Macau, só que as flash-mobs não se anunciam, acontecem simplesmente. Contudo não concordo com alguns pontos de vista expostos na secção de comentários do post de ontem. Não concordo que apesar de termos coisas boas em Macau não tenhamos o direito de pedir mais e melhor. Em Macau a situação da internet deve ser única no mundo, e claro que só pode ser comparável como melhor às dos países islâmicos ou a China (exemplo aliás utilizado). A população e especialmente a juventude tem o direito, aliás, o dever de pedir um acesso melhor à internet, nem que seja para brincar com os jogos, fazer downloads de filmes ou outra banalidade qualquer. Tem é que fazê-lo de forma mais espontânea, e não através de pseudo-flash-mobs que só os fazem cair no ridículo. E não concordo mais uma vez com a retórica do “quem não está bem que se mude”. E então quem não está bem em lado nenhum? Deve saltar borda fora do mundo?

2) Só hoje tive oportunidade de ouvir o programa da rádio Macau “Contraponto” de Sábado, em repetição esta manhã. O presidente da ARTM, Augusto Nogueira, esteve no programa pelo telefone, e como não podia deixar de ser falou-se da toxicodependência. Gostei especialmente da intervenção de Isabel Castro, que disse muito bem que em Macau o assunto é tratado com uma ligeireza impressionante, que não existe por exemplo uma distinção entre drogas leves e pesadas, como existe noutras jurisdições, com resultados positivos. Não se aposta na juventude, faltam espaços de lazer, e enfim, numa cidade como Macau há falta de debate e educação sobre este assunto da droga. O problema é que não são as drogas que destroem a fibra social do território, mas outras “drogas” como a corrupção, a especulação ou a ganância desmedida, que afectam directamente a vida de todos os cidadãos. As drogas mais perigosas de Macau não são a heroína, a katamina ou a cannabis; são a corruptina, a especulina e a gannabis. E destas anda a população dependente e farta.

10 comentários:

  1. Não foi bem "quem não está bem que se mude". Foi mais "quem acha que o outro lado é melhor que se mude". E, sim, estes manifestantes de Macau devem ser os mais ridículos do mundo.

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  2. 1) Tudo não passam de putos mimados que nasceram num território infestado de garantias adquiridas. Para qualquer destes rapazes a vida é fácil. Não há desemprego, não há falta de $$ e o futuro é guiado pelo leme do Governo, a quem se podem imputar todas as culpas e desculpas. Exactamente, quem está insatisfeito que se mude. E se Hong Kong é caro, Zhuhai é barato. Se a Internet é lenta em Macau, provavelmente é lenta em 90% do continente asiático.


    2) O problema das drogas, no sentido habitual da palavra, em Macau passa por penas pesadas e um controlo a sério nas fronteiras terrestres, mas enquanto a PJ e o serviço de alfandegas tiverem outras preocupações, tal coisa será difícil. Quanto às outras drogas que o Leocardo afirma, bem, meu amigo, essas fazem parte do tecido social de Macau. Esta é uma terra de casinos e mafiosos, não é propriamente o éden.


    AA

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  3. Anónimo de 01:38 está muito mal informado,nem é preciso ir muito longe,vamos lá falar da internet em hong kong.Hong Kong tem há anos uma das velocidades mais rápidas de internet do mundo e macau uma das mais lentas do mundo,só há meses que tem fibra optica de 120 megas 788 patacas,hong kong tem 1GB,1000 megas velocidade,300 e tal patacas.Em Portugal a internet é muito mais rapida que em macau e mais barata.O que mais me espanta é saber que Macau tem tanto dinheiro mas que em termos de internet,preço e velocidade é um dos PIORES do mundo.Mas claro para quem raramente usa a internet está cagando para isso.Desde que dá para ver o email e alguns sites porno com velocidade de caracol não interessa.E não me venham dizer que no tempo da minha avó não havia internet nem telemóvel.Os tempos mudaram para melhor.

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  4. Isto nao tem nada a ver com jovens putos AA, isto tem a ver com monopolio, por isso e' mais caro e nao presta. So' critica quem nao usa internet com frequencia.

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  5. Ok, eu também gostava de internet mais rápida e mais barata. Mas ainda prefiro um salário decente, poder andar na rua sem ser assaltado, ter os bens de primeira necessidade mais baratos, não me sonegarem quase metade do salário em impostos que não sei para que servem, poder pagar a conta da luz sem problema mesmo ligando o ar condicionado, etc., etc., etc. Parabéns à internet rápida de Portugal, mas eu prefiro o resto.

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  6. Ainda não percebi a relação entre ter uma boa qualidade de vida e ao mesmo tempo uma internet mais rápida. O anónimo das 17:02 quer dizer que sem um salário decente, poder andar na rua sem ser assaltado, etc, etc, já se pode exigir internet mais rápida? Explique lá isso sff.

    Cumprimentos

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  7. Isso não tem nada a ver qualididade de vida com internet mais rápida ou não.Os milionários de Macau tambem tem internet lenta muitos deles,só tem fibra optica macau 100 megas há uns meses atrás e custa 788 patacas,que é carissimo.Em HONG KONG paga-se 300 e tal patacas e tem internet velociade de 1GB,1000 megas,das mais rápidas do mundo há anos!!!Entãose Hong Kong é assim,porque Macau não pode ser igual???Porque Macau tem que ser sempre inferior a Hong Kong em tudo???

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  8. As putas da mesma qualidade em Macau são mais baratas do que em Hong Kong. Nem tudo é mau.

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  9. Pois e em macau ninguem vai preso por ir as putas,agora em hong kong não é assim.

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  10. É, são muito modernos em Hong Kong...

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