sábado, 21 de maio de 2011

É triste ser-se crescido


Stanley Thornton Jr. tem 30 anos e passa metade da sua vida como bebé. Thornton vive com uma vizinha que faz de mãe dele, conta-lhe histórias antes de dormir, troca-lhe a fralda e dá-lhe papinha à boca. Thornton bebe líquidos de um biberon, e não passa sem a sua chupeta (sempre é melhor que fumar). Diz que não se trata de infantilismo e não é nada de sexual, e que simplesmente gosta de chegar a casa do trabalho e transformar-se num bebé. "Stanley o bebé adulto" foi dado a conhecer pelo programa "Taboo", da National Geographic, e tornou-se uma celebridade na internet.

O problema é que afinal "ser bebé" não é o passatempo de Thornton, que recebe dinheiro da segurança social por "incapacidade", bem como a sua ama. O sen. Tom Coburn aponta o dedo a Thornton, dizendo que "apesar de viver com um subsídio da segurança social por incapacidade, tem um website dedicado à sua causa e demonstra conhecimentos sobre marketing". Os argumentos de Coburn foram publicados no Washington Post numa carta ao director-geral do IRS, Patrick P. O'Caroll Jr. Thornton já respondeu, dizendo que se lhe tirarem o dinheiro que lhe paga a casa e os briquedos, "não terá nenhum problema em cometer suicídio". Radical para quem pensa que é um bebé de 30 anos. Talvez essa possibilidade do suicídio não seja assim tão despropositada, e sempre é uma forma de aliviar os contribuintes norte-americanos.

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