terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Uns trocados para as despesas


1) Não me surpreendem as denúncias de despesismo de titulares de cargos públicos apontadas pelo Comissariado de Auditoria noticiadas hoje, e que já levaram o Chefe do Executivo a anunciar medidas. Conheço muitos funcionários públicos, tudo boa gente que tem mais medo que outra coisa, e não vai em deslocações oficiais. Portanto o mau exemplo deve estar a vir de cima. O problema aqui não é tanto o despesismo em si, uma vez que em Macau há dinheiro de sobra para se forrar as paredes (passo o exagero), mas a forma de como se gasta tão facilmente numas coisas e custa mais a abrir a mão a outras. Depois há a questão da forma: 1300 patacas por uma refeição (para quantos?) e mais de 13 mil num quarto de hotel vai um pouco contra o tal espírito do servidor público. Enquadra-se mais dentro do espírito do saqueador descarado. É um pouco ofensivo quando se pensa que em Macau há agregados familiares que não ganham 13 mil patacas mensais, e há alguém que não é bilionário (ou será?) que gasta esse tanto numa dormida. E sabe-se lá mais o quê...

2) Agradecia se a TDM adquirisse alguns daqueles episódios do "Bom Português" novos. Aquele do "assassino", "hashishin" e "fumadores de haxixe" já deu umas duzentas vezes, e os meus filhos andam a perguntar-me "o que é haxixe". A minha filha diz inclusivamente que "já ouviu falar disso lá na escola". Quer dizer, é importante que as crianças saibam o que é haxixe (ou não?), mas por enquanto, por favor, poupem-me.

3) Aumentaram a renda ao Hélder Fernando.

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