quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
O Inverno da vida
Portugal tem sido assolado de casos de idosos que morrem em casa sozinhos e cujo cadáver só é encontrado meses, ou mesmo anos depois. Em Macau tivemos esta semana um caso semelhante, com uma senhora de naturalidade portuguesa, de 85 anos de idade, a ser encontrada em casa seis meses depois da morte. É muito triste quando se acaba assim. Não que realmente seja importante para a própria pessoa, que já está morta e pouco lhe interessa o que acontece à cápsula, mas trata-se aqui de morrer com o mínimo de dignidade. A mim causa-me impressão valas comuns, fornos crematórios ou “killing fields”, e não sou grande adepto da mumificação. UIma pessoa deve morrer com dignidade e pronto, ser enterrada, ou cremada e depositada numa urna, qualquer coisa assim simples, prática e rápida.
Não tenho sido aqui muito simpático com os cidadãos da terceira idade, que muitas vezes atrapalham o normal funcionamento do trânsito e causam transtornos aos peões e utentes dos autocarros, que apenas querem chegar ao emprego ou à escola. Já sei que é preciso ser velho para perceber o que é realmente a velhice, ir dormir com as galinhas e acordar às seis da manhã, a lentidão e tudo isso. Parece ser um fardo demasiado pesado, mas no fundo, quem quer ser institucionalizado na última etapa da sua vida? É triste perceber que temos três fases da vida, e em duas delas – a primeira e a última – precisamos de depender de alguém. É mesmo uma realidade muito dura. Não é ainda nesta idade que conseguimos imaginar o que é lidar com a arterioesclerose, com os diabetes, com a demência e toda essa espécie de condecorações de fim de carreira. Mas a verdade é que o desprezo vetado aos idosos que vivem sozinhos é uma causa destes macabros achados, a juntar à teimosia dos velhos em não querer perder uma “independência” que na realidade não passa de uma ilusão.
Espero ter percebido mal este post.
ResponderEliminarNão está a advogar que se depositem os velhos todos em lares para que ninguém se esqueça deles, pois não?
A ideia, espero eu, não é algo do género, todos juntinhos são mais fáceis de guardar.
Não, nada disso, mas é preciso não ignorar que os velhos precisam, muitos deles, de cuidados especiais. Mesmo os que teimam que não precisam. Não percebeu mal, apenas tirou uma conclusão precipitada.
ResponderEliminarCumprimentos.
Nesse caso, resta-me pedir desculpa.
ResponderEliminarCumprimentos
oh leocas, para quando um post a comentar a vergonha em que se tornou o hoje macau, onde a etica e a deontologia do jornalismo há muito que deixou de ser respeitada?
ResponderEliminartraduções claras assinadas, sem qualquer referencia à proveniência. uma, duas, três, tantas vezes...
devem achar que os leitores são parvos...
uma vergonha!
Anónimo das 04:35,e desde quando os jornais tem que dizer qual é a proveniência das notícias???Quando os jornais copiam notícias de outros jornais que copiam noticias de outros jornais outros jornais que copiam noticias de outros jornais outros jornais que copiam noticias de outros jornais outros jornais que copiam noticias de outros jornais outros jornais que copiam noticias de outros jornais também dizem quais as suas proveniência ???NÃO,era só o que mais faltava,os jornais servem para informar os leitores e não dizer quais foram as fontes e proveniências porque todos os jornais do mundo copiam noticias de outros jornais e televisões.
ResponderEliminarCom tanto "copy" e "paste", também ainda vais dar em jornalista...
ResponderEliminarÈ verdade faço copy paste porque ando a estudar para jornalista na universidade.Já estou com os tiques dos jornalistas,fazer copy paste de outros jornais.
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