segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Helena e Teresa


A TDM passou ontem por volta da meia-noite o programa “Grande Reportagem”, que contava a história de Helena Paixão e Teresa Pires, as duas lésbicas que se celebreziram por terem tentado casar numa conservatória em Lisboa em 2009. Achei o programa deveras curioso, estou identificado com a angústia das senhoras, mas só não consigo perceber porque são tão burras e teimosas, coitadinhas.

Não estava a tomar muita atenção ao programa, e terei perdido um ou dois minutos, e não me deu para entender quem era a Helena e quem era a Teresa, mas a morena e alta deve ser a “butch lesbian” (vão procurar), dado o imenso descuido na aparência, os dentes amarelados e a atitude resmungona. Deve ser daquelas afectadas que querem andar à porrada com os gajos mas depois levam um estalo e desatam a choramingar. Sempre a choramingar está a sua parceira, esta loirita de olhos azuis, com um aspecto muito mais feminino e mais sensível e afável no trato.

Helena e Teresa enfrentam dificuldades económicas pois é-lhes difícil encontrar um emprego porque...são lésbicas. Fiquei a saber que “lésbica” é um estado civil novo, que substituíu “”divorciada”, que é o que Helena e Teresa são (eram, entretanto parece que casaram...) aos olhos da lei. Quem escreve numa ficha de emprego que “vive em união de facto” com outra mulher, não pode nem deve estar bom da cabeça.

Helena e Teresa têm uma filha cada, dos seus casamentos anteriores, e as meninas queixam-se também de descriminação. Uma delas diz que “gozam com ela porque tem duas mães”, e um colega terá dito na sala de aula que “todos os gays e lésbicas deviam morrer” (não concordo, fazem falta para manter o (des)equilíbrio). Penso que as crianças conseguiriam ser ainda mais cruéis com um pouco de imaginação. Consigo imaginar umas vinte chalaças com lésbicas sem precisar de puxar muito pela cabeça – fica para a próxima. Helena e Teresa querem ter mais uma filha, desta vez “da sua relação”. Sendo isto mais uma enorme mentira que estão preparadas para viver, pois é naturalmente impossível, fica ao critério a modalidade de manipulação genética quem têm à escolha.

O que me faz realmente confusão é a forma como toda a gente coloca a culpa desta salada russa na sociedade. A sociedade somos nós todos, e se existe um grupo significativo, ou mesmo uma maioria que não está para a aturar a paneleirice e o carnaval durante 365 dias por ano, resta aos que estão muito incomodados mudarem de sociedade. Será que a tal de democracia e vontade da maioria só serve para umas coisas e não para outras?

10 comentários:

  1. "Será que a tal de democracia e vontade da maioria só serve para umas coisas e não para outras?"

    Exactamente, é mesmo isso. A tal de democracia é uma treta cada vez maior.

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  2. és um idiota, Leocardo.

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  3. Há pessoas que ficam escandalizadas por tudo e por nada,como o leocardo por exemplo,por isso que Portugal esta tão atrasado,em países desenvolvidos o que não falta são gays e lésbicas e ninguém critica,porque são aceites pela sociedade mas em Portugal ui que escandalo.Não sou gay mas estas cenas não me afectam nada porque cada um faz o que bem entender na vida,não temos nada a ver com isso.

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  4. ainda bem que ha criancas a falar, e' que as criancas n mentem nem sao hipocritas

    estas meninas criam protagonismo, serem a primeiras, agora aguentem o barco, melhor voltar ao estado de divorciadas

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  5. http://www.youtube.com/watch?v=GssdKvp4pLo&feature=bf_next&list=QL&index=70

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  6. Então não são lésbicas,são BISEXUAIS;o que é diferente.Ambas tiveram marido e tem filhos.

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  7. Eram lésbicas oprimidas, o que é diferente de bissexuais. E o que tem terem tido filhos?

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  8. Pois,há tantos homens gays que tem filhos e mulher.Mas prontos,faz sempre muita confusão estas coisas para mim,gajos ou gajas que tem filhos e são casados ou casadas mas afinal são gays ou lésbicas.Se calhar são modernices do mundo actual,em portugal até há casamentos gays.

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  9. Modernices mesmo,no tempo da ditadura de salazar não havia destas paneleirices.

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  10. Temos que ter mais compreensao por estas duas raparigas. Elas nao puderam escolher. Sao tao feias, que nenhum homem lhes pegava. Haja respeito.

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