sábado, 18 de dezembro de 2010
O corno, a mulher, o amante e o rim dele
Um empresário com dor de corno começou a ser julgado em Singapura num incidente com contornos tanto trágicos, como cómicos. O empresário em questão, que não pode ser identificado por motivos de envolvimento de uma criança menor, casou com uma senhora "por amor" em 1998, e a felicidade ficou completa com o nascimento de uma filha em 2006.
O homem sofria de problemas renais há uma década, e precisou de um transplante em 1998. Procurou dadores em Singapura e na India, até que a mulher lhe sugeriu "um velho amigo de infância" que estava disposto a ser dador. Os dois homens fizeram os exames necessários, e em Junho de 98 submeteram-se ao transplante, com sucesso. Em sinal de agradecimento, o empresário ofereceu ao dador uma loja de venda de bebidas alcoolicas e refrigerantes, que era também o seu negócio, no distrito de Little India.
O marido convalescia favoravelmente, mas notou que a mulher estava mais preocupada com o dador do que com ele prório. Num acesso de ciúmes, confrontou-a, e a mulher saíu de casa com a filha. Mais tarde o empresário descobriu através da cunhada onde estava a mulher, e que ela e o dador eram amantes "há vários anos". O homem tentou dissuadir a mulher de deixá-lo, mas o choque foi ainda maior quando ela lhe disse que a filha de quatro anos era "do amante", e não dele.
O empresário decidiu então confrontar os amantes (o dador era também casado), mas decidiu fazê-lo num estado de embriaguês. Segundo o processo judicial, no dia 1 de Setembro de 1998 o empresário conduziu na contramão até à moradia da mulher e do amante, agrediu o guarda do condomínio e causou danos de propriedade graves com a sua carrinha. O homem foi condenado recentemente a seis meses de prisão e ao pagamento de 3500 dólares de Singapura (20000 patacas) de multa, mas recorreu da sentença e aguarda recurso em liberdade mediante caução. O advogado de defesa diz que "perante os factos o seu constituinte perdeu a cabeça". E quem não perderia?
"O homem tentou dissaudir a mulher a voltar a casa". Olvidando o erro no "dissaudir" que acontece por lapso de teclado, cumpre referir que o empresário tentou convencer a mulher a não voltar a casa pois "dissuadir" significa "convencer alguém a não fazer algo". Não dá para mais, nós compreendemos.
ResponderEliminarSim, "dissaudir" era uma gralha, e já está corrigida. Qual disse que era o outro problema?
ResponderEliminar"O homem tentou dissaudir a mulher a voltar a casa" foi o que escreveu. Agora corrigiu para "O homem tentou dissuadir a mulher de deixá-lo". Além de burro, martela os textos. Parabéns.
ResponderEliminarParece-me que vai aqui ficar a falar sozinho...
ResponderEliminarÓ Leocardo, se o que o anónimo das 17:20 diz é verdade (e eu não sei se é porque não vi), você é um grande batoteiro.
ResponderEliminarÉ melhor mesmo ficar aqui a escrever sozinho. Você estaria a arriscar-se a mais erros.
ResponderEliminarHá aqui um gajo que passa a vida a meter-se com o pobre do Leocardo,será que tu...
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