quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Música que me dá tusa: The Clash


Da esquerda para a direita: Nick "Topper Headon", Mick Jones, Paul Simonon, Joe Strummer.

Os The Clash são mais do que o rótulo de música "punk-rock" que lhes foi atribuído: são uma banda de rock, e do bom. Formados em 1976 em Brixton, no Reino Unido, gravaram o primeiro disco em 1977, "The Clash". Existe uma versão inglesa e outra americana do álbum. Posso-me orgulhar de dizer que tenho a versão inglesa em vinil, que adquiri numa loja de discos na gare dos Restauradores. "Janie Jones", "I'm so bored with the USA" ou "London's Burning" tornaram-se hinos instantâneos, enquanto a versão americana incluía também os singles "I Fought the Law", "(White Man) In Hammersmith Palais" ou "Clash City Rockers".

Em 1978 sai "Give'em Enough Rope", um álbum bastante pesado, que mesmo assim inclui os clássicos "Safe European Home", uma canção sobre umas férias na Jamaica que correram menos bem, ou "Tommy Gun", um hino contra a violência. Mas o melhor estava para vir: em 1979 sai "London Calling", aquele que é considerado o melhor álbum dos Clash e um dos melhores de rock'n'roll de todos os tempos. Do disco duplo sairam vários singles, e algumas das canções mais conhecidas do grupo, como "London Calling", "Spanish Bombs", "Clampdown", "Lost in the Supermarket" ou "Train in Vain". O disco, cuja capa é inspirada no álbum de estreia de Elvis Presley, vendeu mais de dois milhões de cópias em todo o mundo.

Em 1980 sai "Sandinista", um álbum experimentalista, menos bem recebido pelos fãs incondicionais, mas que mesmo assim é um marco na história da música moderna. "Sandinista", um disco triplo, via os Clash exprimentarem mais com o reggae, o disco, o jazz ou o ska, com letras de forte teor político, como o próprio nome indica. "The Magnificent Seven" é provavelmente a canção mais conhecida do disco, mas "Somebody Got Murdered", "Up in Heaven" ou "Hitsville, UK" são outros temas fortes. O ano de 1982 via os Clash voltarem ao estilo original, com "Combat Rock", um disco cujo primeiro single é o conhecedíssimo "Should I Stay or Should I Go", e que inclui ainda "Rock the Casbah" ou "Straight to Hell".

O grupo separava-se, e o liricista e guitarrista Mick Jones mudava-se para os Big Audio Dynamite (B.A.D.), enquanto o baterista Nick "Topper" Headon era despedido devido a problemas com o consumo de estupefacientes. O resultado foi "Cut the Crap", um disco de 1985 muito mal recebido entre os fãs, sobretudo pelo uso excessivo de sintetizadores e de uma "drum machine". Mesmo assim o single "This is England" teve relativo sucesso. Em 1988 a banda lança a primeira de muitas colectâneas, "The Story of the Clash - part I", e nunca mais gravou um disco de originais. O "frontman" Joe Strummer viria a falecer em 2002, aos 50 anos, de doença cardíaca. Fim de dinastia.

11 comentários:

  1. Uma das referências da minha adolescência.
    Grandes memórias!!

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  2. A mim a música que me dá tusa é o som duma china a gemer enquanto a estou a partir!

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  3. Clash??? Hmmm... Queres ver que estes também começaram nalgum festival da canção?

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  4. nem sabia que existia esta banda.

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  5. este anónimo das 07:02 ou tem 5 anos ou é ignorante.

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  6. 5 anos acho que não tem. Portanto...

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  7. Só porque não conhece os Clash é ignorante, tu deves ser o intelectual da música ó animal

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  8. Perdoem-me meter a colher na sopa alheia, mas não conhecer os Clash é não perceber nada de música. Não quer dizer que se goste, ou que se conheçam as canções, mas...nunca ter ouvido falar deles? É quase como nunca ter ouvido falar dos Beatles.

    Cumprimentos.

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  9. Eu nunca ouvi falar em ambas as bandas...porque sou surdo...

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  10. Não animal das 09:39,eu tenho 33 anos e não sei quem são os clash,tens algum problema com isso?Ou conheces todas as bandas e cantores do mundo??

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