Música que me chateia: Sting

Gordon Matthew Thomas Sumner tem 58 anos, e é conhecido no mundo artístico por "Sting", que em português significa "Ferrão". É o sr. Ferrão, mas chamemos-lhe Sting. Ora o tal Sting é um músico inglês que se tornou ultra-famoso com uma banda dos finais dos anos 70, os Police. Há quem considere os Police um elemento da cena "punk", mas este Police eram bem betinhos, e cantavam música meio "esquisita", que não se percebe bem se é para dançar ou para chorar. Passados os ferverosos dias do disco e do new-wave, Sting opta por uma carreira a solo e grava "The Dream of the Blue Turtles", ou "O Sonho das Tartarugas Azuis", que incluíu uma canção que eu gostava bastante: "Russians" (talvez porque a música ficou entregue a Prokofiev...). Mas foi a partir daí que reparei que Sting tem o hábito terrível de vender não canções, mas refrões. Tudo o que se diz é imperceptível até à parte do refrão: "Fields of Gold", "Englishman in New York", "Brand New Day" ou próprio "Russians". De resto nem sei quem foi que disse a Sting que era bonito, ou sequer apresentável. Tem o aspecto de um hooligan inglês daqueles bem magrinhos e loirinhos, e os seus dotes de representação incluem os filmes "Dune" e "Twin Peaks: Fire Walks With Me". Tudo dito. Depois não me parece ser um grande filantropo, uma vez que ficou famosa a sua altercação com os índios amazónios que queria "ajudar", e que lhe "comeram a pinha". Ficaram a falar mal uns dos outros. Sting é um daqueles gajos que me recuso a ouvir, e mudo de estação quando oiço.