quarta-feira, 14 de julho de 2010
Tribunal, Long Kei e Häagen-Dazs
1) Parece que ainda está para as calendas gregas o concurso para a nova biblioteca municipal de Macau, que ficará localizada no antigo Tribunal Judicial de Base, na Av. Praia Grande. O edifício está abandonado há vários anos, e o TJB funciona actualmente no Macau Square, um centro comercial (!), um local pouco indicado para que funcione uma casa de justiça. Era bom que se despachassem lá com a biblioteca, ou que é, pois começam a aparecer ervas daninhas à porta do antigo edifício do Tribunal. Qualquer dia abrem a porta e encontram uma selva lá dentro.
2) O Long Kei está na moda. O Long Kei está in. O Long Kei vai fechar. Ultimamente têm sido magotes de celebridades e "well-wishers" que têm ido ao Long Kei comer, logo que se souberam das notícias do encerramento do local devido à compra do espaço por parte de uma companhia que quer abrir uma loja de "souvenirs", num negócio envolvendo muitos milhões de dólares de Hong Kong. Hoje Luís Machado recorda os belos dias do restaurante, como é bom e tal, num artigo do JTM com um tom imperativo: Todos ao Long Kei, JÁ! Parece sina, ou o velho fadinho português, que só é bom quem já morreu, ou o que acabou ou está para acabar. O Long Kei não vai acabar porque é bom. É bom porque vai acabar.
3) O miserabilismo está presente um pouco por toda a parte em Macau e nas Ilhas. Hoje almocei na Taipa, e como tinha uma reunião às 3 horas resolvi "queimar" uma hora com os colegas no Häagen-Dazs, ali perto do Estádio. Bebemos uns cafés, umas águas minerais, papámos uma ou duas bolinhas de gelado e trocámos dois dedos de conversa. No fim quando fui pagar a conta de pouco mais de duzentas patacas usei uma nota de mil, e caíu o Carmo e a Trindade chineses. Não tinham troco, era muito dinheiro, uma enorme confusão. Uma colega ofereceu-se para pagar com o dinheiro trocado, mas insisti que um sítio como o Häagen-Dazs, que faz bom negócio todos os dias, teria troco de uma nota de mil. E assim foi. As notas de mil patacas existem e estão em circulação, não percebo o porquê de se olhar para elas como se fossem algum bicho. Qualquer dia estamos mesmo como na China, onde a designação máxima é a nota de 100 yuan. Só que pior.
grandes festas de sexo se faríam nesse tribunal abandonado.
ResponderEliminar"almoçei"???
ResponderEliminar"faríam"?
ResponderEliminarA cozinha do Long Kei é um nojo. Uma vez fui ao wc e espreitei sem querer a cozinha. Nojenta. Mais tarde, deixei de ir lá comer quando apanhei cabelos no molho da comida. Mas vão todos ao Long Kei. Pode ser que eles limpem a cozinha com medo de ser filmada.
ResponderEliminarEntão não vá comer ao Long Kei!
ResponderEliminarEu sempre lá comi e até ia directamente à cozinha comprar o tá pao e a comida até sabia muito melhor.
se todos fossem como o imbecil do anónimo das 20h31 todos restaurantes do mundo iam a falencia.bastava 1 badameco qualquer dizer que apanhou uma posta de merda na comida para fechar a cozinha,o long kei é sem duvida um dos melhores restaurantes de sempre de Macau.sempre que vou a Macau vou ao long kei matar saudades
ResponderEliminarPode ser bom, mas a sua higiene deixa a desejar, tal como a de muitos outros restaurantes de Macau. Não vale a pena armar em defensor da terra e negar o óbvio. Macau tem coisas boas e coisas más, como qualquer terra. A ostensiva falta de higiene em muitos lugares e negócios é uma das coisas más. Se não sabe isso, é porque não conhece Macau ou é tapadinho.
ResponderEliminaro leocardo nao sabe q mt lojas de macau deixaram de aceitar notas de mil patacas??? mt lojas fingem q nao têm troco.... elas têm medo q akelas notas sejam falsas.... eles nao sao miseráveis, apenas demasiado espertos, leocardo!!!!
ResponderEliminarEstá bve, mas enquanto as notas de mil estiverem em circulação, os comerciantes têm que aceitá-las. Se quiserem comprar equipamento para detectar falsificações - como já existe em muitos supermercados e lojas - isso é com eles. São miseráveis porque não querem aceitar, e miseráveis porque não querem adquirir o equipamento que os proteja das falsificações. Miseráveis ao quadrado.
ResponderEliminarCumprimentos.
"Pode ser bom, mas a sua higiene deixa a desejar" então diga-me uma coisa,o que achas dos restaurantes portugueses de Portugal???porque será que a ASAE em portugal fecha tantos restaurantes portugueses???Quem é mais porco??os chineses ou os portugueses??Uma coisa é certa,quando eu estive em Macau jantei varias vezes no Long Kei e nunca tive razões de queixas.Mas há uns anos atrás quando fui de férias a Portugal,fui a Fátima,e num restaurante perto do Santuário de Fátima almocei almondegas de vaca com puré de batata,e vinha no puré de batata uma MOSCA morta.È claro que perdi o apetite e nem sequer reclamei com os empregados porque não valia a pena,porque na cozinha eles por vingança podiam até fazer pior com a minha comida,podiam tipo cuspir,mijar etc na minha comida.Levantei da mesa e fui embora.
ResponderEliminarA ASAE existe e funciona. não resolve tudo, mas vai agindo. Em Macau, a DST e o IACM fazem muito pouco para fiscalizar o cumprimento das normas de higiene.
ResponderEliminarJá vi vários restaurantes e cafés sujos em Portugal, mas nunca vi lá as autênticas pocilgas que se encontram aqui em Macau.
A ASAE não resolve tudo porque perde demasiado tempo com parvoíces. Gosta de se armar em PIDE. Não é precisa ASAE nenhuma. Pode haver fiscalização a sério sem ter de recorrer a uma polícia de costumes como a ASAE, a fazer lembrar os tempos da outra senhora.
ResponderEliminarA ASAES é capaz de mandar fechar um restaurante so porque o cozinheiro costuma peidar na cozinha.Eu pagava realmente para ver como que são as casas dos funcionarios da ASAE.acho que eles devem lavar tudo com lixivia até a boca.
ResponderEliminar" Em Macau, a DST e o IACM fazem muito pouco para fiscalizar o cumprimento das normas de higiene" Sabes o que são " lai sis " debaixo da mesa?Perguntem aos fiscais de Macau o que são.Tipo toma 1 " lai si" para ires "iam " café eheheh
ResponderEliminarQuem tem medo de porcarias nos restaurantes come em casa.
ResponderEliminar