sexta-feira, 28 de maio de 2010

Prøverbial avestruz


A comunidade vibra, a comunidade está atenta, a comunidade está activa em busca da verdade e da justiça. A página do Facebook "Luís Amorim - Por Uma Causa Justa" conta já com quase meio milhar de seguidores, e tem agora uma versão em chinês. Isto pode querer dizer muito pouco para alguns, mas é um sinal que a vontade que se faça justiça é grande, para que situações destas não se voltem a repetir - não confundir com "sede de justiça", o que normalmente nos leva ao extremismo e ao raciocínio pouco claro. No programa "Contraponto" da Rádio Macau, os jornalistas Carlos Morais José do Hoje Macau e Isabel Castro do Ponto Final comentaram o caso, que obviamente os revolta, como revoltaria qualquer outro cidadão de bom senso, português ou não. Mas não faltava ali alguém hoje? Pois é, pois afinal "os jornais não têm meios de investigação próprios", nem "acesso a outros meios que não os divulgados pelas autoridades", e "não se podem por em causa as conclusões de investigadores altamente especializados". Pois não, senhor. Que estranho silêncio que paira pelas bandas da Calçada do Tronco Velho. E até já se apagam contas de Facebook, vejam só.

Ainda a propósito deste caso, deparei com um artigo de opinião no Hoje Macau da autoria de António, perdão, Antønio Falcão, em que o autor tece algumas considerações sobre o caso do jovem que perdeu a vida naquela fatídica noite há dois anos e meio. Fala-se da busca da verdade, de cidadania, de não calar, de não esquecer, etc, etc, etc., até aqui tudo muito bem. A certa altura o António, quer dizer, o Antønio diz que: "E pergunta-se: calamo-nos ou continuamos a falar? Talvez seja melhor baixar os braços e absorver o ar puro de uma terra que afinal é de fantoches ou simplesmente fazer como essa personagem chamada Leocardo que diz as coisas e não dá a cara, por que a tem enfiada na areia. Preta.". Não sei se isto é um elogio disfarçado de provocação ou uma provocação disfarçada de elogio, mas gostava mesmo é que o António, aliás, o Antønio me explicasse o que é que o facto de eu ser anónimo e não querer dar a cara tem a ver com este caso. Ia mudar o quê? Ajuda a resolver alguma coisa? Quando abri a minha taberna na blogosfera já lá vão quatro anos, não fiz publicidade, não pedi a ninguém que me visitasse, não quero protagonismo de nenhum tipo. Não estou nada interessado em integrar-me no mui exclusivo panorama pseudo-artístico de Macau. Que maldade, António. Ou melhor, Antønio.

57 comentários:

  1. O que é que há na Calçada do Tronco Velho? E porquê o silêncio?

    Cumprimentos

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  2. Para bom entendedor, meia palavra basta.

    Cumprimentos.

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  3. Eu não entendo porquê! Alguém pode explicar-me? Já agora, Leocardo vocês vai ser enrrabado...assim com o cú para o ar, não há ave de rapina - como o falcão, por exemplo - que lhe perdoe a gentileza de ser uma avestruz de peida para o ar! hehehehe :p

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  4. Oh Leocardo, deixe-se de merdas e explique-me o que se passa na Calçada do Tronco. Ou algum anónimo ou identificado que me explque?

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  5. Ufff...não há pachorra. Alguém explica?

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  6. Se não há ninguém, pode explicar voce Leocardo? Ou tá com medo de engolir mais um sapo?

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  7. Este anónimo está a fazer-se de desentendido.

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  8. A Calçada do Tronco Velho é onde estão situadas as instalações do Jornal Tribuna de Macau, o tal que é dirigido por um senhor chamado José Rocha Diniz, que suponho ter faltado à edição do programa Contraponto onde se discutiu o caso Luís Amorim. Suponho ser ele também o autor das frases citadas pelo Leocardo na primeira parte desta posta, certo?
    Nada de mais. O JTM, tal como o antigo semanário Tribuna de Macau, cuja fusão com o Jornal de Macau lhe deu origem, sempre foi conhecido como O Boletim Oficioso de Macau ou a Terceira Série do Boletim Oficial. Porque será? Será do Guaraná? Acho que não.
    Percebeu agora? As habituais cinco lecas.

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  9. O Rocha Diniz apagou a sua conta do Facebook ou é impressão minha?

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  10. O "batráquio" é o Rocha Dinis?

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  11. Terceira Série do Boletim Oficial? Terceira Série Porquê? Essa é boa, hahahaha!

    Obrigado pelos exclarecimentos,

    Cumprimentos.

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  12. Da leitura que fiz da coluna do Antonio Falcão pareceu-me que o significado de cabeça na areia não é o da convencional avestruz. Ele distinguiu bem os fantoches que a tudo se calam do Leocardo, que para falar se vê obrigado a esconder a cara.

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  13. Obrigado ao Falcão pelos esclarecimentos...ups, quer dizer, ao anónimo das 13:49.

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  14. Acha que o Falcão não se identificava?
    Você é mesmo pouco esclarecido.

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  15. Terceira Série porque o Boletim Oficial tem duas séries e é o jornal oficial de Macau/RAEM. Como o JTM alinha sempre pelas posições do poder, é como se fosse a Terceira Série do B.O.

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  16. E o António Falcão escreve com muito mais estilo.

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  17. Qual é a ave de rapina que se identifica? Ou o batráquio que se identifica? Julgo que nesta casa até nem todos os mamiferos se identificam. Veja o caso do Leocardo, que, segundo o seu perfil do facebook, parece-se com um leopardo! lol

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  18. Este comentário foi removido pelo autor.

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  19. Pois é Leocårdo, vamos lá fazer uma festarola! Deixa o berlogue em paz, arranja mazé uma bicla e vai dar umas voltas, sempre alivia...

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  20. Eu também concordo com o F∂lcão. Festa do quinto aniversário. Com ou sem Leocardo à frente do carro dos bois... ele acabará por aparecer!

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  21. Este comentário foi removido pelo autor.

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  22. Quanto à questão do Luís, a seriedade do assunto fala por si. Há muito a fazer. E o muito pode ser apenas um pequeno passo para uma investigação condigna. Para o bem de todos. RAEM incluída.

    (e também não quero protagonismos se escrevo é talvez por mera necessidade de pensar que estou noutro sítio qualquer...)

    (escreva-se o que se escrever o anonimato não joga muito bem com credibilidade joga mais com fantochada...)

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  23. Ainda me lembro de em tempos o leocardo escova bajular o antónio e a bloom aqui neste blogue. As voltas que o mundo dá. Coisas que acontecem aos lambe-botas que apanham alguém que não vai nessas merdas...

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  24. Oh antónio, não perca tempo com este triste!

    Vitor Pardal

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  25. Só falta dizer que o batráquio é que cometeu o crime.
    Quando o Falcão fotografava 300 mil vezes o Rocha Vieira e pensava igual ao batráquio nunca o vi a escrever coisas destas. cinco lecas para cá

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  26. Ahahah... onde isto já vai.

    O que importa é a memória de um acto cruel e sem esquecimento. Na verdade acontece em todo o lado. É o mundo em que vivemos. Mas não há que baixar os braços e enfiar mais uma vez a cabeça na areia.

    José Gaivão

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  27. O Falcão também era lambe-botas?

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  28. Pois é Falcão um gajo dá a cara e leva com a trampa toda em cima e tudo se confunde. Quer um conselho? Anonimato!

    Maria Galinha

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  29. Mas esta ave de rapina não é aquele rapaz que é fotografo oficial daquela malta que tem a mania que é artista? Mal por mal prefiro vir beber umas minis aqui na tasca do Leocardo. Minis gosto, especialmente se forem fresquinhas. Caganças é que não, obrigado.

    Francisco Flamingo

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  30. Quem era Victor Silva?

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  31. Um português que apareceu morto no NAPE em 1999 em circunstâncias misteriosas.

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  32. Muito bem, temos aqui material para um Provedor do Leitor. Amanhã. A programação segue dentro de momentos.

    Cumprimentos.

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  33. Leocardo, deixa-te estar com a cabecinha na areia que é o melhor que fazes. No campeonato da parvoeira ganhavas o primeiro prémio. Acho que era isso que o artigo queria dizer. O exemplo de uma terra de letra pequena.
    No fim ainda apanhas as canas!

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  34. Tanta diarreia. Veja lá se não fica desidratado. Olhe, beba cocos.

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  35. Com ou sem cabeça enfiada na areia preta e com ou sem caso Amorim resolvido, o Jorge Sampaio, esteve ou não para ser alvo de um atentado à bomba, em Macau no ano de 1999?


    AA

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  36. Se houvesse mais pessoas a dar a cara e menos a atirar calhaus para o telheiro à laia de terrorista talvez o mundo fosse mais justo. Assim a diarreia é unânime.

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  37. Podia ser a Leocarda a primeira a dar o exemplo. Só por uma questão de coerência. Ou será isto apenas atirar "calhaus para o telheiro"?

    Cumprimentos.

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  38. Não se apoquente comigo e não se iluda q o mundo não vai mudar, fazemos todos parte da mesma trampa. O Leocardo está de pedra e cal.

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  39. Nada apague o que este senhor escreveu. Nada. o sistema dá-lhe dinheiro, as noites devem-lhe dar muitas horas em branco, a olhar para o tecto. Isto porque o que consta é que gosta mesmo é de conversar com elas...
    ora leiam. A vergonha, o seguidismo, o lambe-botismo e a total falta de sentido crítico de um pseudo-jornalista.

    http://www.jtm.com.mo/view.asp?dT=259602001

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  40. Pseudo-jornalista que é o único a manter o foco sobre a Soconsult. Ontem, no Contraponto da TDM, os residentes que representam o HM e o PF pareciam o GL e o JRD. Sobre a Soconsult estão satisfeitos. Não têm mais perguntas. Está tudo esclarecido. Não percebem a insistência, etc. Pura demissão profissional. Portanto, podem queimar na praça pública o director do JTM, mas não esqueçam que no fundo os outros têm a mesma atitude.

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  41. Oh anónimo das 06:06, voce é daqueles que tambem "enterra" a cabeça na area e lambe o cuzinho ao seu patrao, nao é? Soconsult foi e é um caso muito raro do que é fazer bom jornalismo ali para as bandas do JTM. Sobre muitos outros casos, o que tem feito o JTM? os comentários acima descritos parece que lhe explicam melhor a realidade.

    Cumprimentos

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  42. O meu ponto está firmado. Na matéria da Soconsult o JTM portou-se bem. No resto, quase sempre anda mais mal que bem - e o seu ponto fica registado. Restam os outros, que andam quase sempre bem e que no caso Soconsult se demitiram - mesmo o HM. Porquê? Quanto a mim, infelizmente para si, não tenho patrão.

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  43. A verdade de imprensa (na imprensa tuga de macau) está aqui a ser posta em causa?


    AA

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  44. Anónimo das 06:28, estou-me baribando se vc tem ou nao tem patrão. Desde k vc tenha dinheiro para comer e ter uma vida condigna, por mim esta tudo bem.

    Cumprimentos

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  45. Vale a pena reler o editorial do JRD de Outubro de 2007 cujo link aparece acima. Ler e rir. Ou mandá-lo àquela parte. Até quando continuará o homem a escrever editoriais daqueles?

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  46. A comunidade portuguesa no seu melhor. A fina flor do entulho.

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  47. Há uma coisa que nao percebo: Porque terão os restantes jornais (Hoje Macau e Ponto Final) ir a reboque do JTM, só porque este se lembrou escrever sobre o caso da Soconsult. Sinceramente, acho o artigo ridículo de tanto tentarem esgravatar para nada dizerem.

    Fizeram bem o Hoje Macau e o Ponto Final em se abster de comentar. É evidente que a decisão de acabar com a cena foi uma decisão política. Há algum problema com isso, mesmo que tenha existido expertesas dentro da legalidade. Se os intervenientes não quiseram falar, fizeram bem! Têm esse direito. Ora o JTM levanta uma questão e os outros são obrigados a seguir-lhe os passos? Francamente, só dá para rir!

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  48. Não é uma questão de ter ou não ter que seguir os passos da concorrência, mas de noticiar o que merece ser noticiado e indagar o que merece ser indagado. Os outros jornais podiam investigar o caso e tentar apresentar novos elementos. O que é ridículo é o raciocínio do leitor anterior: porque alguém deu a notícia primeiro, o assunto já não merece ser notícia para os outros. Mataram alguém importante? Um jornal fechou mais tarde e conseguiu dar a notícia a tempo da edição da manhã seguinte, os outros não. Logo, os outros já não devem tocar no assunto. Completamente ridículo!

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  49. Anónimo das 18:25, simplesmente porque a noticia em si é ridicula. As pessoas têm o direito ao silêncio e lá por o Governo ter decidido acabar com a consultadoria, não quer dizer que tenha existido ilegalidades (anteriores ou posteriores). Chamar o CCAC e Comissariado da Auditoria a investigar o quê? Uma coisa que não indicia nada de ilegal? Deixa-me rir!

    Caso o anónimo das 18:25 caso não se lembre, há tantos assuntos que o Hoje Macau levanta e merecem ser investigados e o JTM não lhes toca. No caso da Soconsult até o Hoje Macau saiu primeiramente à estampa com o assunto, mas se não lhe deu avanço terá sido porque não havia mais para avançar. Não concorda?

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  50. Não sei se houve ilegalidades ou não, mas estas questões não se resumem a isso. Há questões de salvaguarda do interesse público e o JTM levantou-as com pertinência. Em Macau há o péssimo hábito de se menorizar as questões de desperdício de dinheiros públicos só porque as receitas do jogo parecem um saco sem fundo, que nunca há-de acabar e dá para tudo. É uma perspectiva errada e que devia incomodar qualquer cidadão consciente e que paga os seus impostos.

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  51. O analista das 16:05 não percebe o interesse na Soconsult. Acha normal que os sócios de uma empresa privada, contratada em exclusivo pelo Governo, paga, portanto, com dinheiro público se remetam ao total silêncio quando se lhe pedem esclarecimentos. Quem fala não é sócio. Os termos do negócio cheiram mal. O contrato parece prometer um rol de pérolas nas suas cláusulas. O Governo também não fala. Só por isto o assunto tem água no bico. Quando há dinheiro dos contribuintes em jogo e toda a gente de cala como se se tratasse de matéria da vida privada, há esturro. Para isso é que existem órgãos como o Comissariado de Auditoria. Por muito menos dinheiro envolvido foi feita recentemente, e bem, uma auditoria às Finanças.
    O HM deu a primeira notícia, mas o artigo do JTM mostra que assunto tem mais que se lhe diga. Não perceber isto, é não perceber nada.
    Também não sei se há aqui ilegalidades. Mas quando há suspeitas (e aqui há) só há uma maneira de agir: investigar.

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  52. Subscrevo inteiramente os últimos dois comentários.

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  53. Anónimo das 21:45 faça favor de pôr isso em editorial. Para meio entendedor...

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  54. Quero felicitar o R. Dinis pelo trabalho sobre a Soconsult, que constituiu um momento de rara coragem na paisagem jornalística local, a qual se caracteriza frequentemente pela mansidão (refiro-me à imprensa portuguesa, porque a chinesa não se caracteriza pela mansidão, mas sim pelo já adiantado estado de putrefacção). Ora bem, quanto à Soconsult, se bem entendo, a estória publicada pela Tribuna resume-se assim:

    - A pretexto de chorudos convites de trabalho vindos do sector do jogo, que afinal nunca existiram, quatro génios do Direito foram em tempos contratados por salários superiores ao de director de serviço;

    - De novo a pretexto dos mesmos chorudos convites de trabalho vindos do sector do jogo, que afinal nunca existiram, esses quatro juristas, viram os seus contratos de trabalho rescindidos em 2008, tendo sido indemnizados por esse facto, e tendo sido "substituídos" por um contrato de prestação de serviços com uma sociedade constituída por apenas um desses juristas (o advogado estagiário António Vilela) e pelo sociólogo Paulo Godinho, sendo este sócio maioritário, e envolvendo essa "substituição" custos muito mais elevados para o Erário Público do que a contratação dos 4 juristas;

    - Ninguém sabe o que é que a Soconsult fez até hoje, se é que fez alguma coisa, e o Governo também não diz - assim como não diz se paga ou não a tal cláusula penal dos cerca de 20 milhões de MOP.

    - Embora o contrato que a Administração celebrou com a Soconsult (e que contém cláusulas leoninas e nitidamente desfavoráveis àquela) estipule que a sociedade trabalhará em exclusivo para o Governo, os comparsas Vilela e Godinho não se coibiram de constituir posteriormente uma segunda sociedade exactamente com o mesmo fim, supostamente como forma de contornarem a cláusula de exclusividade.

    Creio que não é preciso dizer mais. Os factos estão aí e ainda nenhum dos envolvidos os veio desmentir. Quem acha tudo isto correcto... ou é cego ou não quer ver!

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  55. O senhor da tribuna não tem qualificativo Asco...

    quanto ao tal LEOCARDO perguntei-lhe através do facebook quem era ele e a resposta foi sair do facebook tenho algo para contar

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