quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Melamina e castigo


Um tribunal em Shijiazhuang condenou dois homens à morte e aplicou duras penas de prisão a outros 10 na sequência do julgamento do caso do leite contaminado com melamina. Tian Wenhua, ex-directora do grupo Sanlu, acusada de ter dado cobertura ao escândalo, foi condenada a prisão perpétua. Um outro arguido foi condenado à morter com pena suspensa, e outros seis receberam penas de prisão que vão dos 5 aos 15 anos. O escândalo do leite infectado com melamina rebentou na China em Setembro último, tendo causado a morte a dezenas de bebés e afectado outros milhares com doenças do foro digestivo e pedras nos rins.

6 comentários:

  1. "Morte de centenas de bébés" gostava de saber onde é que ele foi buscar esta

    ResponderEliminar
  2. Não tenho pena da chefe, mas se se calou foi porque seguiu a cultura do regime. O principal culpado é o sistema, a sua falta de fiscalização e a cultura do silêncio por parte das chefias.

    ResponderEliminar
  3. devia haver pena de morte e prisao perpetua em portugal,é por isso que admiro a justiça chinesa,aqui em portugal a jutiça é uma merda

    ResponderEliminar
  4. Concordo em absoluto com o anónimo anterior (das 0:40).

    ResponderEliminar
  5. E comigo não concorda ?

    ResponderEliminar
  6. Não sei se concordo consigo, Samuel. Parece-me que é uma tentação muito fácil atirar para o regime as culpas de tudo. No fundo, está a desculpabilizar um acto individual com o regime. Bem sei que a cultura do silêncio é produto de uma lavagem cerebral feita pelo tal regime, mas cabe a cada pessoa, como indivíduo que é, quebrar esse silêncio quando se justifica. Por isso, antes de culpar o regime, tenho de culpar o indivíduo. Eu acredito no livre arbítrio e não me sujeito a ditames de qualquer regime que interfira com a minha consciência. Acho que posso esperar que qualquer outra pessoa, independentemente da nacionalidade, possa fazer o mesmo, sobretudo quando há vidas humanas em perigo. Mas, pelo menos, o Samuel afirma também não ter pena da dita senhora. Nisso estamos de acordo, o que separa as nossas opiniões é que eu acho que, antes do regime, é ela a principal culpada.

    ResponderEliminar