sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Os blogues dos outros


Hoje ficámos sem acesso ao Google e os blogues também já não abrem. Dias chineses e manias chinesas que podem vir de qualquer razão... nossa desconhecida. Será da visita proibida à esposa do Hu Jia? Ou será qualquer outra razão... chinesa. A verdade é que a nível informático... sabem muito bem o que andam a fazer. ... E aborrecem-nos.

Maria João Belchior, China em Reportagem

A imagem é bem clara, aviões em terra, e os prejuízos esses, pela paragem dos mesmos, já atingiu a elevada quantia de 134 bilhões de baths. A falência de algumas companhias aéreas e agências de turismo está preste a ser anunciada. Quem lucra com tudo isto? A política dita democracia mal formada, dá nisto!...

António Cambeta, Macau Bangkok

Com a actual crise a agravar-se, os bancos andam ansiosos por devedores. Vai daí, toca a importunar os "clientes" pelo telemóvel a propor "oportunidades únicas e exclusivas". Isto já de si é mau, mas torna-se pior quando as mesmas "oportunidades" (na realidade oportunidades para hipotecarmos os nossos diminutos vencimentos para a eternidade) nos são propostas várias vezes.

Duarte Branquinho, Jantar das Quartas

Eduarda Maio é jornalista na Antena 1. Editou recentemente a biografia do "menino de ouro" José Sócrates, passou a editar e a apresentar os noticiários da manhã, mas discute-se se teria passado também a comissária política. Porquê? Porque esta manhã durante um dos noticiários apresentados pela senhora, ouviu-se um professor, que ontem participou numa manifestação, a dizer: "É importante, desculpem o termo, dar agora a estocada final, cortar as orelhas e o rabo...". Logo de seguida ouviu-se o comentário da noticiarista, pasme-se, sublinhando: "eis um forcado, mais uma tourada!"... Não sabíamos que a função de um noticiarista agora também é a de fazer comentários jocosos aos intervenientes em manifestações anti-Governo... e ainda por cima ignorante, porque nem sequer sabe que numa tourada o forcado não dá estocadas...

João Severino, Pau Para Toda a Obra

Ao ver Cavaco Silva na televisão nas recentes declarações a respeito de Dias Loureiro, o que mais me intrigou foi o aparente estado de debilidade física que o Chefe de Estado evidenciava: um aspecto tremendamente envelhecido e voz trémula. Para mim, começa a fazer cada vez mais sentido a tese da incapacidade do PR encetar a dura batalha politica que se adivinha para o seu segundo mandato. Daí que até final do mandato Cavaco, decididamente um corpo estranho ao regimento dominante estará impiedosamente debaixo de mira dos seus ressabiados adversários. E os que se dizem seus amigos não deveriam porventura poupá-lo, mesmo que com sacrifício pessoal?

João Távora, Risco Contínuo

Somos mesmo um país de tansos, então não seria mais frutuoso que em vez de Dias Loureiro ter que andar a explicar a um qualquer procurador as coisas do deve e haver do BPN, nos viesse explicar como é que alguém tão honesto enriquece de forma meteórica, acabando de vez com o mito de que em Portugal os honestos nunca chegam a lado nenhum. Este país resolvia todos os seus problemas se de uma vez por todas os honestos tivessem uma oportunidade na vida, como aquela que Deus deu a Dias Loureiro.

Jumento, O Jumento

Mudar o quê? Mudar para quê? Barack Obama encheu a boca e o seu cardápio de promesas com a palavra “mudança”. Prometeu não só mudar os Estados Unidos, mas também o mundo. Parece-me tarefa demasiado ambiciosa para um indivíduo só. Além disso, o tempo dos homens providenciais já passou – e não deixou saudades. Em vez de prometer grandes passos e apregoar grandes metas tendencialmente utópicas, como garantir os serviços básicos de saúde gratuitos a cada cidadão norte-americano, Obama podia começar por etapas mais curtas e concretas. Fechar a prisão militar em Guantánamo, por exemplo. Nada mais simples, nada mais emblemático. John McCain, se tivesse ganho, começaria muito provavelmente por aqui. Obama ganhou. É bom que comece por aqui também.

Pedro Correia, Corta-Fitas

A escolha de Hillary Clinton para secretária de Estado foi o primeiro grande tropeção de Barack Obama. Um dos aspectos mais relevantes do processo eleitoral tinha sido a inesperada derrota do casal Clinton – Obama, por fim, pôde fazer jus à sua tão apregoada intenção de mudança iniciando a reviravolta dentro do seu próprio partido. O casal Clinton constitui uma empresa política que se alimenta do poder de Washington, que controla como ninguém. Representam a continuidade do poder de sempre, o status quo.
Os Clinton, afinal, regressam à presidência do modo mais improvável: através daquele que os tinha, saudavelmente, remetido para a reforma política. Obama, para já, parece querer mudar muito pouco, preferindo a segurança do regresso ao passado. Cedo se arrependerá.


Carlos Abreu Amorim, Blasfémias

Vinha a ouvir na TSF que há 13 milhões de carenciados na União Europeia. Junta aí mais 6 milhões de parolos inchados. Por respeito a bons amigos que tenho no benfas não digo tudo o que me vai na alma depois do que li e ouvi ontem.A tragédia grega lavou-me a alma.
της κλόουν.


Francis, O Dono da Loja

Sonhei que conseguia ler alto um texto só com o corpo
de um rasgo, sem precisar de abrir a boca
e que, num rastreio gratuito, me detectavam
um tumor incipiente na garganta.
Sinal de que estou a repetir-me?
Sinal de que estou a perder a voz?


Rui Zink, Rui Zink versos Livro

1 comentário:

  1. Por cá náo existem para já cortes na net, mas algumas estradas estão bloquedas, mas isso se deve, não à polícia, mas sim aos apoiantes do PAD.
    Este país dos sorrisos, deixou de sorrir a frustaç[ao está tomando conta do povo.

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