domingo, 14 de setembro de 2008
A peçonha de Chávez
As águas têm estado agitadas pela América do Sul. Primeiro os russos, em jeito de ameaça, realizaram exercícios militares conjuntos com a Venezuela de Chávez. O ditador venezuelano, tresloucado e provavelmente inebriado com todo o petróleo que lhe permite desafiar os Estados Unidos (caso contrário beijava-lhes o rabinho, como todos os outros países pobres que não têm a sorte de ter petróleo) dava murros na mesa e dizia "yesss, yesss", como uma criança que acaba de ganhar o seu primeiro beijo com a vizinha do rés-do-chão. Uma pequena vingançazinha dos russos, Putin e a sua marioneta Medvedev, que ainda há 10 anos mendigavam migalhas do Ocidente. Se os americanos podem mostrar a sua influência no Mar Negro, porque não os russos no Atlântico? Agora mostram o seu "poder", o que tem sido sempre o ponto de honra na história russa, dos czares aos oligocratas, passando pela defunta URSS.
Entretanto a diminuta Bolívia, paraíso da cocaína e do comunismo ensaboadinho de Evo Morales, anda às turras com os americanos, e como retaliação ao corte de relações entre La Paz e Washington, Chávez expulsa o embaixador americano em Caracas, completamente à revelia do parlamento e do povo que Chávez tanto apregoa amar e fazer estes disparates em seu nome. Fala da "América do Sul bolivariana" sem sequer pensar no Brasil, Argentina ou Chile, os maiores países do Mercosul, com quem os americanos mantêm relações cordiais. Se realmente houver um guerra fria, a Venezuela será um dos seus palcos. Era mesmo bom que quando Chávez sobrevoasse a casa de Fidel em Cuba num daqueles caças oferecidos pelos russos, como prometeu, que lhe caísse em cima. Assim acabava-se a peçonha.
Viva a china!
ResponderEliminarApoiado, caro Leocardo!
ResponderEliminarSim, os norte-americanos, coitadinhos, são os bons da fita... Haja alguém com tomates, como Chávez, para lhes fazer frente, já que outros não passam de lambe-botas.
ResponderEliminarAnónimo das 18:42,
ResponderEliminarPena é que este gajo só tenha tomates lá no cantinho dele. Quando o Juan Carlos, velho e gasto, lhe olhou nos olhos e o mandou calar, aí não teve tomates para responder. Só quando voltou à Venezuela é que os apanhou no aeroporto.
E já agora, gostou dos tomates dele quando financiou os terroristas narco-traficantes e raptores das FARC?
Este é um palhacito que gosta de ouvir a sua própria voz, tal como o Morales na Bolívia.
As manifestações sempre consideradas por estes palhaços como agitações imperialistas dos americanos. Tal como refere o Leocardo, esta besta podia era pegar no tal avião russo dar boleia ao Morales, ao Fidel e ao Mugabe e espetarem-se todos no meio do mar.
E já agora tambem se podia juntar o Kim Jong Il, o gajo da Birmânia e porque não tambem o Hu Jintao e restante quadrilha sino-vermelhusca.
ResponderEliminaroopppsss... já me esquecia.
o Hu Jintao é o supra-sumo dos lideres mundiais, segundo a cartilha leocardiana de bem engraxar.
Pelo menos a China não se mete em guerras com ninguém. Mas ooops, já sei, segundo a cartilha do "ya meu libertem o Tio Beto" a China é má, e não se pode chamar ninguém de "mau" sem o comparar com a China. Genial ao contrário.
ResponderEliminarPois, é so a malta do ya meu libertem o tio beto é que critica a China.
ResponderEliminarPorque quem é um sinólogo renomado como o Leocardo de certeza que não critica esse farol da civilização que dá pelo nome de Republica Popular da China.
E ja agora qual desses paises ( Venezuela, Zimbabwe, Birmania e outros) é que se mete em guerras com outros paises?
A gente gosta do seu sentido critico.
Só é pena é que quando se fala da China esse seu sentido desapareça completamente.
Deve haver muito renmimbi pelo meio...
Como dizia o outro, cada um sobrevive como pode...
Anónimo das 0.18: Onde o Chávez pode e deve ter tomates é precisamente no cantinho dele, que para alguma coisa foi democraticamente eleito pelo seu povo. Já o Bush, que foi eleito pelos norte-americanos para governar os EUA, prefere achar que é dono do mundo, acompanhado pelo séquito de lambe-botas de que aparecem por aqui alguns exemplos.
ResponderEliminarToda a gente sabe que os EUA se metem constantemente onde não devem. Eu se fosse a vocês pedia a cidadania norte-americana, já que gostam tanto de viver à sombra desse império.
Que eu saiba, o presidente da Venezuela é livre de permitir a entrada no seu país dos aviões que muito bem lhe apetecer, sejam russos ou de qualquer outra nacionalidade, militares ou não. Há quem leve os seus aviões carregadinhos de bombas para países estrangeiros e soberanos, como o Iraque, mas isso vocês já não criticam. Também não admira, que sendo portugueses, vocês é que estão bem, perfilando-se no orgulhoso grupo dos lacaios dos norte-americanos. Afinal, até foi Portugal que se ofereceu para receber os foras-da-lei quando se decidiu a chacina no Iraque.
O financiamento venezuelano às FARC, a existir, não é diferente (e até é em menor escala) do financiamento dos EUA a tudo quanto lhes apetece e que já serviu para derrubar governos democraticamente eleitos de outros países.
E (esta é especial para o Leocardo, que prefere sempre ignorar o que se passa dentro da sua querida China) o financiamento às FARC não é menos aceitável do que o financiamento chinês aos assassinos da Junta Militar Birmanesa. E já agora, Leocardo, é isso mesmo: "Se os americanos podem mostrar a sua influência no Mar Negro, porque não os russos no Atlântico?". Exactamente, é isso mesmo, porque nem todos aceitam ser marionetas a soldo dos norte-americanos. Felizmente!
" não admira que sendo portugueses, vocês é que estão bem..."
ResponderEliminarE qual a sua nacionalidade, meu caro?
E criticar o Chavez não quer dizer que não critiquemos o Bush e os americanos.
Nem todos são como o Leocardo que só critica quem lhe convém.
Mas que grande importância que se dá a um palhaço presidente de uma república das bananas, com algum petróleo.
O homem até nos diverte e não passa de um Alberto João, versão caribe.
Vocês dão mais importancia a ele do que os americanos.
Ao anónimo das 4:17,
ResponderEliminarCoragem no cantinho dele, exacto. Lá longe para falar grosso. Olhos nos olhos é um cobarde. Um banana.
Já que gosta tanto de falar dos americanos se meterem onde não devem, podia falar também do conflito da ex-Jugoslávia onde os queridos europeus andaram de um lado para o outro e o extermínio só parou quando os americanos decidiram mandar para lá mais umas tropas depois já terem estado na Europa durante a II Guerra Mundial.
O que os americanos fizeram de errado no Iraque (brutal exagero depois umas pequenitas torres em NY terem sido deitadas abaixo, uns brutos enfim) não nos inibe de falar mal seja de quem for (Chavez, Castro, Morales, Hu, Guterres, Socrates e outras que tal).
A menos que você tenha ditado que só podemos falar mal dos americanos. Se for assim então peço desculpa. Viva o Chavez e outros palermas que odeiam os americanos. Não fossem eles e o seu avô era alemão.
Tem montes de graça o que leio de alguns dos meus queridos leitores/comentadores. Quer dizer, não se pode falar de nada sem usar a China como batuta.
ResponderEliminarTrabalho infantil em Portugal? Há, mas na China é pior. Pobreza na África? Há, mas na China também. Líderes corruptos no Sudoeste asiático? Certo, mas na China também. Políticos loucos na América Latina? Pois, mas os da China não são melhores.
Enquanto anda o exército chinês na China a contas com seja lá o que for de assuntos internos para resolver, andam os americanos no Iraque e os russos a bater na pequenina Geórgia. Mas isso não interessa pois não?
Quer dizer, é isto que faz falta nos serviços noticiosos de hoje em dia: um "chinómetro". Tudo pode começar a ser justificado pelo que faz na China. Só falta a China começar a expulsar embaixadores para que se possa branquear o que o parvinho do Chávez anda a fazer.
Se alguns leitores acham que eu "não gosto da Tailândia" porque fui lá "comido", desconfio que alguns foram papados em grande estilo pelo exército de libertação popular. Se "apanhei um travesti" na Tailândia, estes apanharam vários no continente. E com barba rija.
Cumprimentos.
Anónimo das 4:17, quando fala de "derrubar governos democraticamente eleitos de outros países" não se está a referir aos governos do Iraque e do Afeganistão pois não? Que por acaso são os últimos dois lugares onde os americanos interviram militarmente...
Meu caro Leocardo,
ResponderEliminarQuem precisa de um chinómetro é você.
O que o pessoal aqui não gosta é dos seu sistema de dois pesos e duas medidas quando se trata de criticar.
Continue a criticar, que faz muito bem.
Mas tambem critique a China.
Nós vivemos na China, conhecemos a sua realidade melhor do que a da Venezuela ou do Zimbabwe e portanto somos mais sensiveis a tudo o que de bom e de mau existe na China.
E você tem tendencia apenas a focar aquilo que existe de bom, ao contrario do que acontece noutros paises.
Ó Leocardo quem é que anda vender
ResponderEliminararmas ao Sudão, Birmânia, Zimbabwe países??? ou melhor ditaduras, só para citar alguns que não respeitam as cartas das U.N. e quando são criticados dizem que são problemas internos do país . Cambada de cínicos
Leocardo é intervieram e não interviram.
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