sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Os blogues dos outros
Diz ele - «Hoje quando vi algumas pessoas a comprarem dvds piratas, percebi que Pequim está de volta. Entendi que os Olímpicos terminaram mesmo. O engarrafamento no regresso a casa fez-me demorar 37 minutos (sem trânsito e engarrafamentos levava 21 minutos). Percebi de novo que os Olímpicos acabaram.
Pequim, tu voltaste, finalmente voltaste!»
(tradução muito livre)
Maria João Belchior, China em Reportagem
primeiro era (só!) uma marca chinesa de leite em pó. depois, algumas marcas de leite líquido (não gosto desta denominação, porque leite é por natureza líquido) produzido na china. a seguir a marca que tenho no frigorífico "dutch lady". agora já falam no "mr. brown" e noutros produtos que contêm leite.
só vejo uma solução para isto: comprar mimosa ou beber vinho tinto.
pequeno almoço: sopas de cavalo cansado.
agora mais a sério, esta história, de que conhecemos apenas o que nos vão soprando da vizinha região, parece surreal. como é possível que um país que organizou os jogos olímpicos (e para-olímpicos) de forma grandiosa não tenha uma agência de controlo de qualidade como il faut? e já agora o nosso Macau não terá também de começar a controlar melhor a merdalamina que andamos para aí a consumir?
Santiago, MACA(u)quices
Não precisamos de um vociferador intelectual, nem de um banqueiro, muito menos de um florentino. Precisamos de um homem absolutamente honesto e patriota sem mácula que saiba devolver Portugal aos Portugueses e levantar, de novo, a esperança. Nunca fui "eanista" nem senti pelo general qualquer interesse. Hoje, reconheço, este homem é diferente, um caso isolado, mas um exemplo. Talvez seja Eanes o Monk português. É só querer e terá ao seu lado os melhores portugueses.
Miguel Castelo Branco, Combustões
Qualquer dia Vale e Azevedo é condecorado com a medalha da Ordem dos Chicos-Espertos. O ex-presidente do Benfica é que sabe levar a vidinha na maior. Depois daquelas acusações todas que o levaram à Boa-Hora, sempre bem disposto e cumprimentando os policiais e mendigos que lhe apareciam pela frente, o tribunal ordenou que teria de estar em prisão domiciliária. Logo aí, Vale e Azevedo disse que sim, mas também. Qual prisão domiciliária, qual carapuça. Lá em casa é que não ficou e viajou logo para Londres onde esteve a maioria do tempo. Sempre que era preciso ir a tribunal lá aparecia o bom do Vale para dizer de sua justiça. Como a justiça por cá é o que se sabe, um dia o tribunal condenou-o a mais uma pena qualquer e ao procurarem pelo Azevedo, eis que, onde é que Vale estava? Nada melhor que em Londres, num dos bairros da alta sociedade, transportando-se num dos últimos modelos da Bentley, conduzido por um chauffeur muito british e fumando o seu charuto na maior. A residência até parecia a mansão onde residiu o Roger Moore.
Afinal, agora vem-se a saber que o homem deve 400 mil euros de rendas e não está nada interessado em pagar. Atirou já as culpas para cima do senhorio e até já vai mudar de palacete. Estou já à espera que um dia destes saia uma notícia esclarecendo que o Bentley foi levado pela agência de rent car por falta de pagamento... Vale é o maior e Azevedo o mais chico-esperto do planeta. Será que o personagem vai estar, bem disfarçado, no sábado na Luz, a assistir ao Benfica-Sporting? Só falta essa...
João Severino, Pau Para Toda a Obra
Sarah Palin, que parecia um refresco para a candidatura de John McCain e para a dinâmica geral das Presidenciais, revela-se agora como um claro e fatal erro de casting, um dos maiores equívocos ideológicos, de perfil e políticos que o lado republicano alguma vez cometeu e ainda por cima nem tanto pelos mecanismos raivosos de difamação activa pelo levantamento de ratos e ratas podres presentes e passados, mas por inépcia própria e Despreparação pura em face de dossiês seríssimos por ela tratados e comentados desastrosamente. Fora do argumentário ana-gomesiano, a mulher revela-se, podemos dizê-lo sem risco de errar, como efectivamente perigosa e campónia no pior dos sentidos.
Joshua, PALAVROSSAVRVS REX
À direita, Sócrates tem pouco a recear. O CDS luta pela sobrevivência, entre múltiplos episódios de pequena intriga. O PSD vai-se encarregando alegremente de fazer oposição a si próprio, à mercê de qualquer franco-atirador sedendo de uns minutos de telejornal. É à esquerda que se joga a renovação da maioria absoluta do PS. Num país acossado pela crise, com uma mão-de-obra largamente desqualificada, mexer no quadro legislativo que regula as relações laborais é um convite automático ao protesto.
Pedro Correia, Corta-Fitas
João Salgueiro, presidente da Associação de Bancos Portugueses, descobriu que a culpa do endividamento das famílias é delas próprias, que recorrem ao crédito a tudo, até para férias. Isto é, a banca que empresta sem limites e que quase manda o dinheiro adiantado para os seus clientes não tem qualquer culpa. Ridículo.
Jumento, O Jumento
O ‘Magalhães’ foi anunciado, largamente, como um projecto novo e português. Ora, não é uma coisa nem outra. Como já disse, trata-se da segunda versão do Classmate PC, vendido desde 2006, sobretudo em países do terceiro mundo. Mesmo em política, apregoar como novo um produto que já está no mercado há anos e como nacional um bem que por cá apenas recebeu o logótipo, o revestimento e o baptismo, tresanda a publicidade enganosa. Mais ainda: quando um político se lança em pré-campanha eleitoral a oferecer bens aos eleitores, normalmente diz-se que essa conduta revela um populismo descarado. Foi o que se chamou a Valentim Loureiro quando andou em Gondomar a dar electrodomésticos. Agora, com Sócrates a presentear computadores às crianças, o que será?
Carlos de Abreu Amorim, Blasfémias/DN
O Magalhães é português, sim senhor. Naturalizado, como o Obikwelu ou o Deco, mas português. E o senhor injinheiro não é desses como o Valentim, que oferece electrodomésticos para votarem nele. O senhor injinheiro é um omem com O grande e o único português com inteligência suficiente para tirar uma linssençeatura num fim-de-semana.
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