João Moutinho vive o momento mais difícil da sua (curta) carreira. Coitado. Parece que a vida lhe corre mal, zangou-se com o paizinho (um tal Nélson Moutinho, que foi um jogador mediano algures nos anos 80) e perdeu a massa toda à bisca (leia-se numa escola de futebol). Como é um menino que gosta de doces, logo que ouviu falar do interesse dos toffees, pulou de contente e aviou as malas para terras de sua majestade. Mas alto lá. Quem não ficou nada contente foi Paulo Bento, treinador do Zeportin, onde Moutinho ainda alinha. O clube do leão cortou-lhe as asas (é por isso que esta expressão ficava melhor se o Moutinho jogasse no Benfica), mas o menino fez birra e diz que só ir para Inglaterra ganhar o dobro a jogar numa equipa que luta pelo quinto lugar vai resolver a sua angústia. Mais uma novela do defeso de Verão, a juntar às novelas dos outros pobres "escravos" da bola, C. Ronaldo e Quaresma. Pois é, Moutinho, isto de trocar os bancos da escola pelos relvados até tem a sua piada. O pior é depois quando é preciso ter carácter e comportar-se como um homenzinho.
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