segunda-feira, 7 de julho de 2008

Com tranquilidade


A ministra da educação portuguesa Maria de Lurdes Rodrigues passou pelo território, não disse muito mas o pouco que disse deixou satisfeitos responsáveis da Escola Portuguesa de Macau e Associação de Pais. A ministra reafirmou a necessidade da EPM se tornar numa escola internacional de modo a assegurar a sua sobrevivência, e na questão que tem levantado mais polémica, a das futuras instalações, Maria de Lurdes Rodrigues diz que "tudo depende do que as autoridades da RAEM tiverem a dizer", mas sublinhou que “a escola está bem, tem óptimos projectos escolares e funciona muito bem”. Anunciou ainda a criacção de uma comissão para resolver os problemas mais urgentes da escola, nomeadamente a descida do número de alunos. Uma visita mais suave e simpática do que se esperava, portanto.

2 comentários:

  1. Contentam-se com qualquer conversa da treta, é o que é. Falar para enganar tolos é a especialidade dessa gente. O sócio desta senhora, o Zé Pinto de Sousa, quando foi a Angola em Abril de 2006 também prometeu aos angolanos que iam ser seleccionados 200 professores portugueses em Agosto desse ano, e que viajariam para Angola em Março de 2007. Se não me engano, estamos em Julho de 2008 e os angolanos continuam à espera dos prometidos professores (e suponho que muitos professores também continuam à espera do prometido concurso, que há milhares deles no desemprego em Portugal). São todos muito simpáticos, são. Eu dizia-lhes onde podiam meter a suavidade e a simpatia...

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  2. Internacionalizar a Escola Portuguesa de Macau? Será para deixar de ser portuguesa e também para deixar de ser de Macau? Se é para ser internacional ou globalizada, tirem-lhe também do nome a expressão "portuguesa" e "de Macau". Será para o governo de portugal, que não quer saber de Macau para nada, se ver livre da escola?
    No blogue "O Protesto" de Nuno Lima Bastos está um interessante comentário a "maltratada língua" que deixa entender que Portugal não pode continuar a pagar para divulgar a sua cultura em Macau através da Escola Portuguesa e talvez queira que ela se torne autosuficiente vendendo os seus serviços em lugar de divulgar a cultura e a língua portuguesa. Portugal não tem dinheiro, quer livrar-se dos encargos, não quer saber disto aqui. Vão-se os anés mas fiquem os dedos.

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