O chefe dos serviços de saúde da RAE de Hong Kong, York Chow, anunciou na madrugada de hoje que todas as escolas primárias, infantários, creches e estabelecimentos de ensino especial serão fechados durante duas semanas, devido a receios de uma epidemia de gripe.
A medida é tomada agora depois da morte de três crianças nas passadas duas semanas com sintomas de gripe, e a transferência de outra, de 3 anos, para a unidade de cuidados intensivos do Hospital Queen Margaret, durante o dia de ontem. Chow afirmou que a medida é "preventiva" e "administrativa" e foi ponderada por especialistas da área da saúde e da microbiologia.
Existiram até ontem 20 casos suspeitos de epidemia, três deles confirmados. Os casos confirmados ocorreram todos em escolas primárias. Na lista dos casos suspeitos estão duas escolas secundárias, 11 escolas primárias e sete creches e infantários. O governo já disponibilizou 547 camas extra e um orçamento suplementar de 20 milhões de dólares de Hong Kong para cobrir as despesas com profissionais e equipamentos de saúde até ao final do próximo mês, altura em que se espera que termine a época das gripes.
O número de casos de gripe aumentou 16% em relação ao ano passado e os casos de atendimento na pediatria aumentaram 67% só na passada semana. As autoridades de saúde de Hong Kong voltam a avisar para que se tomem cuidados redobrados com as crianças e os idosos, e avisa que tomar o Tamiflu antes do aparecimento de qualquer sintoma não impede que se fique doente.
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