quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
Fumadores ressacados
Ainda a propósito da discussão sobre a nova lei do tabaco, achei deveras interessante este artigo (ou a segunda parte do artigo) de opinião do jornalista do DN João Miguel Tavares, que passo a reproduzir, com a devida vénia:
"Nunca tive tanta noção de o tabaco ser uma droga como nos últimos 15 dias, após ler textos alucinados por parte de colunistas habitualmente respeitáveis como Vasco Pulido Valente ou Miguel Sousa Tavares. O que eles têm escrito sobre a nova lei do tabaco, deitando mão a comparações que deviam envergonhar qualquer pessoa que tenha lido dois livros de História, é de tal modo inconcebível que só se explica pela carência de nicotina. Eles fingem que um café inundado de fumo é coisa que não incomoda ninguém. Eles chamam fascismo a uma decisão que chateia dois milhões de portugueses e protege oito milhões. E Sousa Tavares conseguiu mesmo a proeza de afirmar no Expresso, sem corar de vergonha, que a lei faz "lembrar, irresistivelmente, os primeiros decretos antijudeus da Alemanha nazi". Ora, isto não é texto de um colunista prestigiado - isto é conversa de um junkie a quem o dealer cortou na dose. Faço, pois, votos que os fumadores descompensados acabem de ressacar rapidamente, para o bom senso regressar e nós podermos voltar a lê-los com gosto."
Ah!Ah!AH! o bom senso AINDA resta a alguns!!!Esqueceram-se do fundamental: quem quer fumar pode fazê-lo com a intensidade e frequência que deseja. Apenas têm que levantar o rabo e ter respeito pela saúde dos que optaram por não cair no vício.
ResponderEliminarSaudações.
Ou os que optaram saír dele. E se o MST deixasse de fumar, ia imediatamente sentir os efeitos. Quiçá a sua escrita até se tornasse mais produtiva. Cumprimentos e bom ano para si, 莉
ResponderEliminarO que muita gente ainda não percebeu é que o MST até é um gajo com massas que se pode inteirar do seu estado de saúde frequentemente, enquanto que há desgraçados que, ou porque fumam ou pq levam com o fumo dos outros apanham doenças nem sabem como. E se um dia o médico lhe disser que tem que parar? Pensam que ele continua? Quando ele diz que quer "fumar onde lhe apetece", está a ser egoísta, o que até se aceita; agora quando diz que todos devem fumar onde lhes apatece, está a ser maluco.
ResponderEliminarQue bela cruzada anti-tabágica que para aqui vai... E com argumentos de peso, não haja dúvida...
ResponderEliminarHei-de voltar ao tema quando tiver tempo.
Abraço!
OU MUN TERRA DE MIL ENCANTOS....
ResponderEliminarCaros anónimos, li o artigo do MST, regra geral gosto dos seus artigos de opinião, e gabo-lhe a escrita, mas neste artigos e, no que diz respeito ao tabaco, revela-se um idiota egoista. Será que alguma vez pensou, quando está a deitar as nuvenzinhas de fumo para o ar, se as pessoas queestavam ao seu lado admiravam o gesto? Depois de vários estudos, sabe-se que os fumadores passivos são tão prejudicados como os activos, será que alguma vez passou pela cabecinha dessa gente o mal que durante anos fizeram aos outros e contribuiram para doenças noutras pessoas? claro que não. Regra geral, há sempre alguns que se destacam pelo bom senso, qualquer viciado, jamais admite o vício e o que é pior acha que tem sempre razão e vivem com o lema "quem não está bem que se mude" já me disseram isso várias vezes, foi preciso que através de uma Lei, acontecesse o inverso, quer fumar? pois sim senhor, então levante-se e vá matar-se sózinho. Teria sido muito melhor que os viciados em tabaco, se tivessem dado conta do mal que faziam aos outros sózinhos mas,com a argumentação de que em países democráticos tudo pode e deve ser permitido, caso contrário não será democracia, mandavam as "nuvens" para o ar com extremo prazer, muitas vezes de forma provocatória, ficando-se a rir daqueles que tinham tido o azar de ter que permanecer junto deles.
Será que o Sr. MST e outros fumadores se brincarem com os filhos o fazem fumando?
A democracia nunca o será se os supostos "democratas" não souberem ter o devido respeito pelos outros, ser democrata em meu entender è antes de tudo ter a capacidade de saber respeitar.