domingo, 2 de dezembro de 2007

Festival no final


Cai hoje o pano sobre a sétima edição do Festival de Gastronomia, realizado como habitualmente nas imediações da Torre de Macau. O evento começou a realizar-se em 2001, numa altura em que a economia não tinha a pujança que tem hoje, e foi bem recebido tanto pela população como pelos participantes, como uma forma de promover o turismo e a gastronomia da região.

Hoje o espaço continua a ser o mesmo, mas a adesão quase triplicou. Ao fim-de-semana é um autêntico sufoco, e mesmo durante a semana é difícil encontrar uma mesa. A comida em si não é o que se possa chamar uma "refeição". É como quem diz, uma prova. O mais interessante será observar as "tendinhas" de algumas regiões do interior da China, como Xinjiang ou Sichuan, com os participantes vestidos com os trajes típicos da sua região.

Outra curiosidade foi a participação do café "Ou Mun", recentemente encerrado devido ao exacerbado preço que se pratica nas rendas dos espaços comerciais. O simpático Fernando voltou mais uma vez a vender milhares das ribatejanas tigeladas, e dos deliciosos pães com chouriço. O "Indian Garden", encerrado este ano por falta de pessoal, marcou também presença.

Os participantes voltaram a queixar-se do preço do aluguer, mas o maior problema continua a ser mesmo o espaço, que se torna cada vez mais reduzido para acolher tanto interesse. Talvez seja hora de repensar o festival, no que diz respeito ao local.

3 comentários:

  1. E o Fernando já revelou alguma coisa sobre o futuro "Ou Mun"? Sinto falta dos meus lanches...

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  2. O Fernando tem sido na última década o profissional revelação do sector da restauração de Macau.
    Um verdadeiro self-made man, empreendedor e muito e bom trabalhador de natureza, é um dom que tem.
    Muitas invejas, dores de cotovelo surgiram entretanto, o Fernando é amado por muitos e detestado por outros, não se pode agradar a todos.
    O Fernando há-de se reinventar, não esperem pela demora.

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  3. Sejamos pragmáticos: com o mundo feroz das rendas dos espaços comerciais e a loucura das quotas de trabalhadores não-residentes, alguém com a qualidade do Fernando faz muito mais dinheiro no "catering", e nem precisa de se chatear muito.

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