sábado, 8 de dezembro de 2007

Ermida da Penha


Construída entre 1934 e 1935, em substituição da antiga capela edificada em 1622, e reedificada em 1837.

5 comentários:

  1. Santo lugar!
    Caro Leocardo,

    Se um dia passar pelo Jardim da Penha e tiver vagar, tire uma foto. Cresci a brincar nesse jardim, é o meu jardim de eleição de toda a Macau.

    Saudações e belíssimas fotos!

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  2. É um dos locais mais lindos de Macau. É lá que gosto de ir quando quero reflectir e pensar na vida, ou apenas ficar sozinho por uns instantes. Um abraço.

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  3. O meu bunker é mesmo o Forte de São Tiago, foi-o desde sempre, foi o "castelo" da minha infância a paredes meias com a antiga casa da Avó, com vigilância da Barra.

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  4. Tenho que tirar um tempo para bater umas chapas do Forte de S. Tiago, e de Santa Sancha.

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  5. Eu tenho umas quantas muitas chapas dos dois lugares.

    Experimente respirar fundo ao pé do poço do Forte de São Tiago. Aquele cheiro a natureza, o perfume daquelas árvores, daquelas folhas, daquelas flores brancas e do próprio ar humido que traz a maresia, é de se elevar o espírito a qualquer guerreiro.

    Antes de aí ter sido construído o prédio branco "Ho Mei Va", havia uma casa com jardim,nesse triângulo de esquina.
    Nas tardes e noites de Verão, dormia-se muito bem nesse jardim, sob três enormes árvores (centenárias) e embalado pelo som do mar... grandes noites, gloriosas noites aí passadas, que já não voltam mais... Nem sinto pena, porque as memórias trago comigo.

    Segundo se conta, acabei por crescer numa casa que outrora foi o quartel general da secreta japonesa (do tipo Gestapo, a Kempeitai?) em Macau durante a II GG. Estranho ainda algumas pessoas dizerem que era toda ela e à zona "assombrada" (apesar de nunca ter sentido qualquer tipo de assombro). Recordo de algumas das criadas (bem novas) dos Avós (as tais fugidas do continente) que aí enlouqueceram alegando ter sido perseguidas por espíritos de "soldados ou oficiais" japoneses. Mas que alucínio!

    Nesta onda de lendas e histórias de espíritos de Macau, consta ainda que no jardim da Montanha Russa, lusos pelotões integrados nos contingentes expedicionários continuam por aí a marchar e a fazer a ronda, tal como ainda na Fortaleza do Monte, na Guia, Mong Há, nos quartéis da Taipa e de Coloane.

    São histórias engraçadas comungadas pelas comunidades macaense (portuguesa de Macau) e chinesa de Macau.

    Daí a superstição dos líderes governamentais em não se quererem mudar para as casas antigas à disposição do Estado.

    Quem me dera ter uma única oportunidade para me deparar com esses fantasmagóricos contingentes militares lusos e de poder saudá-los pela última vez e dizer quão orgulhoso estou e sinto por eles e pelo seu trabalho pela Pátria e Nação Portuguesas.

    Saudações,

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