segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Dá-lhes, tio Stanley


O deputado José Pereira Coutinho sugeriu a semana passada que a SJM deveria acenar com uma fotografia recente de Stanley Ho, à medida do que se fez com Fidel Castro em Cuba, de modo a acalmar as especulações sobre o estado de saúde do bilionário, internado há cinco meses depois de uma queda em casa. Não foi preciso uma fotografia, holografia ou tele-conferência: Stanley Ho apareceu na tomada de posse do III Executivo da RAEM na companhia da sua quarta mulher, Angela Leong. Tirando o facto dos cabelos estarem mais brancos que o habitual, Stanley Ho parece bastante melhor do que se julgava, dando força à ideia de que vai mesmo passar o Natal em casa. Enquanto o magnata de Macau recupera para mais uma temporada de batalhas contra as concessionárias americanas, as acções da SJM vão recuperando a confiança. Dá-lhes, tio Stanley!

7 comentários:

Anónimo disse...

O tio Stanley é rijo!!!

Coronel Mesquita disse...

JR na RTP-2, Jornal 2 (18 de Dezembro de 2009):
mms://195.245.168.21/rtpfiles/videos/auto/jornal2/jornal2_1_20091218.wmv

No mesmo dia foi também entrevistado na SIC-Notícias, Jornal das 9 por Mário Crespo, e dia seguinte (19 de Dezembro de 2009) foi comentador na TVI com o ex-MNE e Embaixador António Martins da Cruz e Celina Veiga de Oliveira.

Viva o último Governador de Macau, General Vasco Rocha Vieira!

Viva Portugal!

Anónimo disse...

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Anónimo disse...

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Coronel Mesquita disse...

Uma transferência que correu com sucesso e boa-fé

por José Alarcão Troni, Secretário adjunto para os Assuntos Sociais e Orçamento (1996-1999)

Conheço e amo Macau desde 1979, quando os então governadores Garcia Leandro e Melo Egídio tiveram o pensamento estratégico de reconquistarem para esta então importante praça têxtil os seus mercados tradicionais na África lusófona. Solicitaram o apoio da Cosec, de que era administrador, para a gestão de importante linha de crédito, aberta pelo Instituto Emissor de Macau ao Banco Nacional de Angola. Passei, assim, a deslocar-me, anualmente, a Macau, podendo apreciar notável obra de modernização da administração pública, levada a cabo pelo governador Almeida e Costa, assim como, a prioridade à saúde - universal e gratuita - do governador Pinto Machado.

De 1987 - data inicial do período de transição - a 1995, acompanhei de perto o crescimento de Macau e a acção dos seus dois últimos governadores, Carlos Melancia e Vasco Rocha Vieira, pois, no exercício sucessivo dos cargos de secretário de Estado da Educação e do Ensino Superior (1987/92) e de presidente dos Correios (1992/95), celebrei, renovei ou aprofundei diversos protocolos de parceria e cooperação técnica, cujo acompanhamento pessoal considerei dever de consciência e missão patriótica.

Pude, assim, testemunhar o alto sentido estratégico da extensa carteira de obras, lançada por Carlos Melancia, especialmente o Aeroporto Internacional.
Em 1996, o general Vasco Rocha Vieira honrou-me com o convite para seu secretário adjunto para os Assuntos Sociais e Orçamento, missão de Estado que marcou a minha vida e me ligou, afectivamente, ainda mais, a Macau e às suas gentes.

A transição de Macau decorreu do cumprimento, com inteiro sucesso e em clima de boa-fé e de compreensão recíprocas, da Declaração Conjunta Luso-Chinesa, de 1987, por parte das duas potências signatárias, China e Portugal.

A Portugal coube realizar, em doze anos, um extenso caderno de encargos - essência do período de transição - cujos principais vectores assentaram nas três localizações - língua, legislação e quadros - e em extensa carteira de obras.

O grande estadista e militar general Vasco Rocha Vieira e a sua equipa de secretários adjuntos concretizaram, com inteiro sucesso, a derradeira missão de Portugal como potência colonizadora.

O Governo português de Macau deixou recuperado o vastíssimo património histórico da cidade - português e chinês - que a China, após o termo da administração de Portugal, candidatou a Património Cultural da Humanidade. Saliento, também, que a Lei Básica garantiu a Macau o estatuto político de segundo sistema da China, ou seja, a economia de mercado e os direitos, liberdades e garantias dos residentes, dos quais se destaca a proibição da pena de morte e da prisão perpétua.

Deixou, ainda, em 20 de Dezembro de 1999, uma reserva financeira suficiente para cobrir um ano de Orçamento da RAEM, salientando-se que o cumprimento integral do caderno de encargos da Declaração Conjunta - incluindo as grandes obras - decorreu do Orçamento de Macau, sem que Portugal tivesse de gastar um escudo.
A última bandeira de Portugal que flutuou no Palácio da Praia Grande, arriada na tarde de 19 de Dezembro de 1999, continua a aguardar a entrega formal ao Presidente da República pelo último Governador de Macau.

Espero que, no décimo aniversário da transferência da administração de Macau, se cumpra este elementar dever para com os mais de 500 anos da História da Nação Portuguesa, iniciados em Ceuta, em 1415.

E que o Presidente da República atribua ao general Vasco Rocha Vieira - que com tanto patriotismo, sentido de Estado e de missão cumpriu, praticamente, dois terços do período de transição - a merecidíssima Ordem Militar da Torre e Espada, encerrando-se, finalmente, com grande dignidade, a única descolonização prestigiante da III República.

Tags: Macau, José Alarcão Troni, Transferência,
DIÁRIO DE NOTÍCIAS
http://dn.sapo.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=1453228

Anónimo disse...

Esse Pereira Cotinho é um cínico de um mentiroso, que nao respeita ninguem e so se interessas pela sua "Agenda". Esse gajo devia ser desmascarado.

Anónimo disse...

Rocha Vieira foi o último pirata português em Macau e Jorge Rangel o seu inspirador para o último acto de pirataria: a criação da fundação jorge álvares. Em conluio com o general, o segundo criou o instituto internacional de macau, outro acto de pirataria, mas dentro de casa.
É a estes bandalhos que devemos dar vivas?