sábado, 9 de junho de 2012
Arrancou o Euro 2012
Arrancou ontem o Euro 2012, a competição máxima a nível de selecções na Europa, e que este ano se realiza na Polónia e na Ucrânia. No jogo inaugural os polacos empataram a uma bola perante os combativos gregos, que ainda desperdiçaram uma grande penalidade na segunda parte, pelo nosso conhecido Karagounis. A Grécia, orientada pelo nosso conhecido Fernando Santos – mais respeitado em terras helénicas que no seu próprio país – promete mais uma vez atrapalhar as contas do Euro, apesar de ser a parcom a Irlanda a equipa com menos possibilidades de levantar o troféu em Kiev no próximo dia 1 de Julho em Kiev. Na outra partida do Grupo A, a Rússia goleou a Rep. Checa por 4-1, um resultado surpreendente pelos números. Os russos mostraram a sua força, apesar de terem uma selecção constituída praticamente por jogadores que alinham no campeonato russo (o “nosso” Izmailov é uma das três excepções). É caso para dizer que tarimba internacional não é sempre necessária. Hoje entra em acção a selecção portuguesa, que defronta nem mais que a Alemanha, que na minha humilde opinião é a grande favorita a vencer a prova. Para variar, existe uma onda de pessimismo em geral entre os adeptos da nossa lusa, o que é bom! O optimismo em excesso nunca foi bom conselheiro, e quem sabe se os rapazes desta vez tentam provar que estávamos enganados, mas para melhor. O facto dos portugueses terem sido a selecção que mais dinheiro gastou com o alojamento foi um mau começo: num país em crise como o nosso, isto é quase um insulto. Especialmente atendendo ao facto de que a Espanha, campeã europeia e mundial, optou mais uma vez pelo alojamento mais modesto. Mas em frente, que os jogos não se ganham no hotel. O grupo B não podia ser mais difícil; integrados com a Alemanha, Holanda e Dinamarca, vamos precisar de sofrer bastante para passar aos quartos. Vamos mesmo assim ter esperança que C. Ronaldo, Nani e cia. Provem que estão mesmo entre os melhores do mundo. Quanto ao Euro propriamente dito, acho lamentável que se realize na Polónia e na Ucrânia: o primeiro um país racista, uma espécie de quartel-general da extrema-direita europeia, e o segundo um país que não respeita os direitos humanos. Atribuir-lhes uma competição desta importância não chega a ser uma anedota. É um insulto. E já agora porque é que o jogo inaugural é na Polónia e a final na Ucrânia? A Polónia é de longe um país com mais tradições futebolísticas que a Ucrânia. Penso que aqui o dinheiro falou mais alto. Mas politiquices à parte, deixemos a bola rolar, e sigamos o Euro 2012, mais uma vez transmitido na íntegra pela TDM. Parabéns aos rapazes da Francisco Xavier Pereira, e boa sorte com os comntários – esse calcanhar de Aquiles. Um grande bem haja.
Fui a Chiang Mai...e adorei!
Salvé, caros leitores. Estive ausente do território durante cerca de uma semana, e regressei na quarta-feira de umas curtas férias em Chiang Mai, na Tailândia, aproveitando mais uma promoção da Air Asia e os seus abençoados vôos low-cost. Os leitores mais atentos vão achar graça, uma vez que tenho sido bastante crítico da Tailândia durante os anos, mas sempre com razão, diga-se de passagem. Chiang Mai fica no norte da Tailânsia, a uma hora e meia de avião da famigerada Bangkok e a uma hora de autocarro da Birmânia. Em Chiang Mai não há praia, o que é uma vantagem: todos os "praienses" - gente horrorosa - se abstêm de vir. O que há é templos, campo, bares, toda a pouca vergonha que se encontra no resto da Tailândia mas bastante mais lowdown, menos in your face do que em Bangkok. É assim: gosto de javardice e de pouca-vergonha como qualquer um dos mortais, mas prefiro procurá-la do que ela venha ter comigo. Em Chinag Mai é assim, temos massagens e "massagens", temos putaria q.b. para todos os gostos, mmas não somos abordados de dez em dez metros por vígaros siameses que nos tentam subtraír o dinheiro do bolso. O turista pode optar por uma calma noite em família ou numa espiral de sexo e de vício nos bares de má fama na zona do Night Bazaar, perto do Hotel Meridien (que recomendo). Um verdadeiro mimo, quando não se é obrigado a nada. A comida é fabulosa, e pode-se "fazer a festa" por qualquer coisa como 100 baht (25 patacas) por cabeça. Mesmo os condutores de tuk-tuk são bastante maleáveis, podendo-se negociar uma longa viagem gastando apenas 60 baht de uma ponta à outra da cidade. Em Bangkok os cabrões levam os turistas a lojas negras dos "primos" onde a roubalheira é a religião oficial. Por 20 baht (5 patacas) pode-se apanhar um autocarro, tipo vagoneta, para qualquer lado. É quase dado. As "thai massages" podem ser adquridas por 200 baht (50 patacas) por hora, e isto para quem quer fazer tempo até à hora do almoço/jantar, e depois perder-se nos prazeres da magnífica Chinag Mai. Recomendo a todos os Bangkok, Pattaya, Kho Samui, Phuket-dependentes: dêem uma chance a Chinag Mai.