Uma mulher italiana de 32 anos vai ser inseminada com o esperma do marido de 35 anos que se encontra em coma irreversível, vítima de um tumor cerebral. O esperma foi recolhido ontem na clínica do conceituado médico Severino Antinori (na imagem), conhecido por realizar fertilizações in vitro e ajudar mulheres na menopausa a engravidar. O caso ganhou alguma notoriedade por outras clínicas se recusarem a avançar com o procedimento sem uma autorização judicial, mas o pai do homem em coma agiu como "tutor" do filho e autorizou o procedimento. O Vaticano (outra vez...) condena a pretensão do casal, alegando que "um filho deve ser fruto de um acto de amor e não de uma experiência de laboratório". O ginecologista Antinori refuta as acusações da Igreja, dizendo tratar-se de "um acto de vida e de amor".
Trata-se, antes de mais, de um roubo e de uma violação. A menos que em vida e em consciência o senhor, agora em coma, tenha revelado, sobre qualquer forma, ser esse o seu desejo. Se não o podiam fazer em vida sem o seu consentimento, porque razão o hão-de poder fazer quando não pode expressar a sua concordância?
ResponderEliminarAliás, nestas situações, antes de se iniciarem os tratamentos com quimoterapia é procedimento comum explicar os efeitos de tal tratamento e perguntar se os pacientes desejam recolher e congelar espermatozóides ou óvulos para uso futuro. Não estou a ver que tenha sido esse o caso, pois de outra forma não teria existido qualquer batalha judicial. Mas como nos dias que correm a malta tem que se sujeitar às opiniões e desejos das minorias. Toca a andar e ai de quem defenda o contrário.
Não há paciência para este Leo...
ResponderEliminar"o pai do homem em coma agiu como "tutor" do filho e autorizou o procedimento"
ResponderEliminarRoubo? Violaçao?
Este Leonidas AKA Vitinho...
O Leonidas é a voz da nossa consciência, o nosso anjo da guarda, a nossa fada Sininho. Respeitem-no, se faz favor.
ResponderEliminarBom argumento para um futuro episódio do Dr House!
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