O actor Sean Penn, duas vezes vencedor do óscar da Academia para melhor actor, saíu em defesa do ditador Hugo Chavez num programa de televisão nos Estados Unidos no último dia 7. No programa de Bill Maher, Penn afirmou que "Todos os dias este líder democraticamente eleito é chamado de ditador. E nós aceitamos. E isto são os media. Devia existir um limite para este tipo de afirmações, uma forma de castigar quem espalha este tipo de mentiras. Somos hipnotizados pelos media. Não me consigo lembrar de alguém que tenha sido eleito democraticamente tantas vezes como Hugo Chavez". Penn sugeriu mesmo que quem espalha mentiras sobre Hugo Chavez "devia ser preso". Enfim, "preso", como o próprio Penn já esteve, se estão lembrados. Chavez, logicamente, agradeceu: "Li as declarações do nosso amigo Sean Penn, um actor americano, e quero agradecer-lhe por estar do lado da verdade". Chavez afirmou que "tem um aliado" no combate à campanha para confundir os venezuelanos". Vindo de um yankee, Chavez deve-se ter rido a bandeiras despregadas.
O que é que Sean Penn disse que fosse mentira? Você é que insiste na mentira, chamando de ditador um presidente que, por muito que lhe doa, foi eleito democraticamente e ainda se sujeitou voluntariamente a um referendo em que as pessoas poderiam ter optado por que ele não continuasse. Um dia ainda há-de explicar claramente o que é, afinal, para si, a democracia. Deve andar alguma confusão nessa cabeça, pois você deve achar que democracia é alguém ser eleito por um colégio eleitoral de meia dúzia de notáveis.
ResponderEliminarEu também vou dar uma de "democrata", convoco eleições e repito-as até obter o resultado que eu quiser, pode ser? E ainda pelo caminho silencio a oposição, fecho canais de televisão que não me agradem e ameaço os líderes dos meus países vizinhos, também eles eleitos democraticamente. Depois vou bater palmas a bergessos com a credibilidade do Sean Penn, mais conhecido por se embebedar e pendurar jornalistas pelos calcanhares da janela do Hotel Central.
ResponderEliminarCumprimentos.
Ainda bem que fala nisso de convocar eleições e repeti-las até obter o resultado que se quer, campo em que as "grandes democracias" europeias se têm destacado quando se trata de referendar coisas que tenham a ver com a União Europeia. Uns não referendam, outros repetem o referendo até ganhar o "sim". Mas sobre isto, nem uma palavra.
ResponderEliminarPodia-se falar também do apoio do dito às FARC e à ETA. Mas sobre isto nem uma palavra da esquerdalhada
ResponderEliminarOs venezuelanos votam, os chineses não. O governo venezuelano tenta silenciar a oposição, o chinês não precisa porque nem lhe dá o direito de existir. O Chávez é que é o grande ditador, como se vê...
ResponderEliminarQuanto à esquerdalhada e à direitada não sei. Os que são imparciais e se marimbam para direitas e esquerdas só falam de factos comprovados.
ResponderEliminarNao sei se sabem, o Sean Penn bateu no Borralho (Director do jornal Gazeta Macaense)quando este queria entrevistar Madona que esteve ca em Macau.
ResponderEliminarSai mais uma comparação descabida para a mesa do anónimo das 12:18.. Se por um lado a China vai assistindo a mudanças, tímidas, mas mudanças, no sentido da abertura e democratização do sistema, a Venezeula vai caindo no ralo do despotismo em que caíram, por exemplo, a Birmânia e o Zimbabwe. Já não falta muito.
ResponderEliminarCumprimentos.
O vosso problema é que não conhecem a Venezuela e pensam que antes de Chávez aquilo era uma grande democracia. Não era, só que os atropelos não eram noticiados porque os partidos eleitos eram sempre pró-americanos. É verdade que Chávez é pior no controlo da informação a nível interno, mas outras coisas eram bem piores dantes e ninguém cá fora o sabia porque os jornalistas estrangeiros não se interessavam tanto pela Venezuela como se interessam agora.
ResponderEliminarPois realmente lembro do boralho ser agredido pelo arruaceiro do sean penn em macau.Parece que teve que pagar uma indemnizacao ao boralho.
ResponderEliminarMas o Sean Penn já veio a Macau? Caramba, esta terra está cada vez mais importante! Sempre que a alguém conhecido lhe apetece agredir alguém, vem a Macau. O de Hong Kong que agrediu o médico ainda percebo, que é aqui perto e não custa nada dar cá uma saltada. Agora dos EUA... Isto só prova a importância de Macau no contexto mundial.
ResponderEliminar"O de Hong Kong que agrediu o médico" é na verdade de Macau, só que como aqui na terrinha não há pão para os artistas, faz carreira aqui ao lado. O Sean Penn esteve em Macau em 1986 a filmar o "Shanghai Surprise" com a sua mulher da altura, a Madonna. Um dos piores filmes de sempre segundo a IMDb.
ResponderEliminarCumprimentos.
Se calhar o jornalista que o Sean Penn pendurou também estava a fazer um exame ginecológico à Madonna...
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